
Novas tecnologias atuam desde o diagnóstico e na comunicação, até no acesso a direitos básicos, como o mercado de trabalho.
Texto: Estação do Autor com O Globo
Edição: Scriptum
Neurodivergente é o termo criado para desmistificar quadros como Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e dislexia, naturalizando-os como parte da diversidade humana. A nomenclatura estimula uma maior inclusão dessas pessoas. A boa notícia é que uma série de tecnologias têm surgido para mudar esse cenário, atuando desde o diagnóstico e na comunicação, até no acesso a direitos básicos, como o mercado de trabalho.
Estimativas apontam que de 10% a 20% da população mundial se enquadram no conceito de neurodivergentes. Reportagem de Bernardo Yoneshigue para O Globo mostra alguns dos artifícios tecnológicos direcionados a esse público, que vão desde maior celeridade no diagnóstico até instrumentos para tornar experiências cotidianas mais acessíveis.
A psiquiatra e professora da Escola Internacional de Desenvolvimento (EID) e especialista em TEA Mirian Biasão explica que o termo neurodivergente propõe que os portadores dessas deficiências têm apenas um jeito diferente de o cérebro funcionar, que levam a características específicas de alteração na comunicação social e comportamentos.
Nos últimos anos inúmeros artifícios tecnológicos forma criados. Por exemplo, plataformas digitais para ligar neurodivergentes a locais de trabalho; projetos que adaptam sites e dispositivos eletrônicos; aplicativos que facilitam a comunicação de pessoas autistas com dificuldades na fala, entre muitos outros.