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{ APRESENTAÇÃO }

Espaço Democrático debate economia comportamental e eleição municipal

Economista Roberto Macedo e cientista político Rogério Schmitt fizeram exposições na reunião semanal da fundação do PSD

 

 

O economista Roberto Macedo: decisões econômicas não se dão por uma racionalidade inquestionável, como defende o entendimento tradicional

 

Redação Scriptum

 

A economia comportamental, disciplina que embora tenha sido desenvolvida em meados do século 20 ainda vem tendo aperfeiçoamentos teóricos, foi um dos temas da reunião semanal do Espaço Democrático – a fundação para estudos e formação política do PSD – nesta terça-feira (10). Roberto Macedo, economista pela USP e doutor em Economia pela Universidade Harvard, que vai lançar um livro sobre educação financeira, falou sobre o assunto. Na outra apresentação do dia, o cientista político Rogério Schmitt analisou o cenário político pré-eleitoral de São Paulo no ano que antecede o das eleições municipais.

Em sua exposição, Roberto Macedo relatou que a economia comportamental é relativamente nova, “uma visão que vem da Psicologia, da neurociência e de outras ciências sociais, abordagem voltada para o que se passa na cabeça das pessoas e o impacto nas suas ações”. Segundo ele, as decisões econômicas não se dão por uma racionalidade inquestionável, como defende o entendimento tradicional. “Mas também não se afirma que as pessoas são irracionais em suas decisões no âmbito da economia, mas sim que sua racionalidade é limitada”.

 

Reunião semanal dos colaboradores do Espaço Democrático

 

Assim, a economia comportamental sugere que as pessoas tomam suas decisões de compra, por exemplo, com base em hábitos, na experiência pessoal ou mesmo pela praticidade. Desta forma, são muito influenciadas por fatores emocionais e até mesmo por pessoas próximas. A economia comportamental busca entender e tipificar as decisões individuais e dos mercados a partir dessa visão.

Em sua apresentação, o cientista político Rogério Schmitt fez vários ensaios pré-campanha eleitoral para a corrida pela prefeitura de São Paulo, a mais de 500 dias da disputa. Até agora, destacou ele, apenas o instituto Paraná Pesquisas divulgou sondagem de opinião pública sobre a avaliação do prefeito Ricardo Nunes (MDB), avaliação que, na opinião de Schmitt, é o melhor preditor de intenção de votos. Na sondagem feita entre o final de abril e o início de maio, o atual prefeito aparece com 32,3% de avaliações positivas, 35% de regulares e 28,1% de negativas. Mas a pesquisa revela que quase 61% das pessoas sequer sabem o nome dele.

Nos cenários eleitorais testados em maio, Guilherme Boulos, do PSOL, aparece com 31,5% (39,2% com o apoio do presidente Lula) e Nunes com 17,8% (13,6% com o apoio da ministra Simone Tebet, do seu partido).

Participaram da reunião semanal do Espaço Democrático, e assistiram às apresentações de Roberto Macedo e Rogério Schmitt, o gestor financeiro Flávio Chuery, o superintendente da fundação, João Francisco Aprá, o economista Luiz Alberto Machado, o advogado e empresário Helio Michelini, o cientista político Rubens Figueiredo, o sociólogo Tulio Kahn, o consultor na área de saúde Januario Montone e os jornalistas Eduardo Mattos e Sérgio Rondino, coordenador de comunicação da Fundação Espaço Democrático.


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