Texto: Estação do Autor, com O Estado de S.Paulo
Edição: Scriptum
Ex-presidente da Fiocruz, o médico Carlos Morel está entre os 26 especialistas que compõem um comitê que investigará as origens da covid-19. Os profissionais foram escolhidos após indicação de mais de 700 cientistas de todo o mundo.
Em entrevista concedida a Roberta Jansen para o jornal O Estado de S.Paulo, o ex-coordenador do Programa Especial para Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais da OMS declara que o surgimento de novos vírus com o potencial de desencadear epidemias e pandemias é um fato da natureza. Segundo Morel, apesar de o Sars-CoV 2 ser o mais novo deles não será o último.
Em artigo publicado na Revista Science, assinado por Tedros Adhanom, a OMS explica que o grupo foi criado, entre outros motivos, para conter a pressão política que se criou em torno das investigações sobre a origem da covid, além de manter os trabalhos no campo ético.
O médico brasileiro destaca que a OMS não tem poder de polícia. Ele defende que tudo se constrói com confiança e que a partir dela é possível criar diretrizes para os países. Cita ainda a necessidade da expansão de laboratórios de segurança para trabalhar.
Leia a entrevista na íntegra em O Estado de S.Paulo (para assinantes)