Pesquisar

tempo de leitura: 2 min salvar no browser

{ NÃO DEIXE DE LER }

Fora da Copa, seleção feminina do Afeganistão luta pelo direito de jogar futebol

Confinadas em casa, meninas e mulheres foram proibidas de trabalhar e estudar pelo Taliban; participação feminina em diversas áreas profissionais e sociais é cada vez menor

Khalida Popal fundou um time de afegãs refugiadas na Austrália em 2007 e hoje vive exilada na Dinamarca.

 

Texto: Estação do Autor com CNN Brasil

Edição: Scriptum

 

No Afeganistão, o Talibã restringe cada vez mais a participação feminina em diversas áreas profissionais e sociais. Confinadas em casa, meninas e mulheres foram proibidas de trabalhar e estudar. Há uma semana, foram fechados os salões de beleza, um dos últimos respiros para escapar da violência vivida muitas vezes dentro de casa. Essa era uma importante fonte de renda para as mulheres. Elas perderam também o direito à prática de esportes.

Na Copa, jogadoras da seleção afegã refugiadas na Austrália pedem à FIFA apoio para que possam, ao menos, serem reconhecidas como seleção pelo órgão. “Não temos apenas a seleção principal feminina, temos seleções juvenis em toda a Europa e até algumas delas nos Estados Unidos e no Canadá”, diz Khalida Popal, fundadora do time, em 2007, e que hoje vive exilada na Dinamarca.

Apesar de declarar que luta por mais espaço feminino no futebol, a FIFA não atendeu ao apelo das afegãs e declarou em nota que, “não tem o direito de reconhecer oficialmente qualquer equipe, a menos que seja primeiro reconhecida pela Associação Membro em questão”. Reportagem de Hilary Whiteman para a CNN mostra a batalha das atletas que, mesmo exiladas, não desistem de representar seu país em competições internacionais.

Considerada pela Human Rights Watch como “a mais grave crise dos direitos das mulheres” do mundo, a seleção feminina de futebol estava ao lado de milhares de afegãos que tentavam sair do País nos últimos dias da ocupação americana.

Sarai Bareman, chefe do futebol feminino da Fifa, declarou que a federação está empenhada em compensar a negligência institucional “dos tempos em que o futebol feminino foi banido em algumas regiões e alguns continentes. É nossa obrigação fechar essa lacuna”. Ainda assim, Bareman não se referiu diretamente à proibição do Taleban para as mulheres afegãs praticarem esportes, nem à solicitação feita pelo time de reconhecimento pela FIFA.


ˇ

Atenção!

Esta versão de navegador foi descontinuada e por isso não oferece suporte a todas as funcionalidades deste site.

Nós recomendamos a utilização dos navegadores Google Chrome, Mozilla Firefox ou Microsoft Edge.

Agradecemos a sua compreensão!