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Unesco preocupada com uso excessivo de smartphones nas escolas

Documento da organização recomenda “visão centrada no ser humano” ao utilizar tecnologia na educação

Documento recomenda “visão centrada no ser humano” ao utilizar tecnologia na educação.

 

Texto: Estação do Autor com ONU News

Edição: Scriptum

 

Relatório da ONU divulgado semana passada alerta sobre o uso excessivo de smartphones nas escolas, que vem impactando negativamente o processo educacional. A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) destaca que a tecnologia digital deve ser usada como aliada, não se sobrepondo à interação humana. O documento recomenda “visão centrada no ser humano” ao utilizar tecnologia na educação.

Além da preocupação relativa ao uso da tecnologia, o estudo lista resultados de países como Brasil, Camboja, Malauí e México sugerindo que as crianças perderam pelo menos um ano de aprendizagem. Leia na reportagem publicada no site ONU News como, além do tempo em que as escolas ficaram fechadas na pandemia, o uso inadequado de tecnologia digital pode afetar o aprendizado nas escolas.

A Unesco recomenda que os países estabeleçam diretrizes no uso da tecnologia para apoiar o ensino presencial, que continua sendo fundamental. O relatório aponta ainda que, durante a pandemia, 500 milhões de estudantes em todo o mundo foram negligenciados por causa da mudança para o aprendizado on-line. Manos Antoninis, diretor de Monitoramento da instituição, adverte sobre o perigo de vazamentos de dados em tecnologia educacional. Hoje, apenas 16% dos países no mundo garantem a privacidade dos dados na educação.

Outro ponto que chama a atenção é a desigualdade do uso de ferramentas tecnológicas entre as nações. Se em Luxemburgo eram 160 computadores para cada 100 alunos, no Brasil e no Marrocos eram 10 para cada 100 estudantes. Em termos geográficos foi detectado um claro desequilíbrio. A Europa e a América do Norte tiveram mais acesso aos recursos on-line. Por fim, ao avaliar a capacidade da inclusão por meio da tecnologia, constatou-se que nos 27 países da União Europeia 54% dos adultos tinham pelo menos habilidades digitais básicas em 2021. Uma realidade bem distante dos países mais pobres.


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