Texto: Estação do Autor com Agência Brasil
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A versão digital do real já tem nome: Drex. Seu funcionamento será semelhante ao Pix, porém sua finalidade é movimentar grandes quantias no atacado para serviços financeiros. No caso dos consumidores, será necessária a conversão do real para o Drex tanto para enviar como para receber dinheiro. O cliente fará operações com a moeda digital, mas não terá acesso direto a ela, operando por meio de carteiras virtuais.
Em teste desde março na plataforma do Banco Central, a versão eletrônica do real vem simulando transações em ambiente seguro à prova de fraudes. Reportagem de Wéllton Máximo para a Agência Brasil traz detalhes do funcionamento do Drex, que tem entre seus objetivos ampliar a possibilidade de negócios e estimular a inclusão financeira.
O real digital funcionará como uma versão eletrônica do papel-moeda a partir do final de 2024 e início de 2025. A tecnologia utilizada é a blockchain, a mesma das criptomoedas. Classificada na categoria Central Bank Digital Currency (CBDC Moeda Digital de Banco Central, na sigla em inglês), a ferramenta terá o valor garantido pela autoridade monetária. Cada R$ 1 equivalerá a 1 Drex. Em junho, o BC selecionou 16 consórcios para participar do projeto piloto, que consiste em operações simuladas. Serão testadas a segurança e a agilidade entre o real digital e os depósitos “tokenizados” das instituições financeiras. O processo será feito em etapas até pelo menos fevereiro do próximo ano, quando ocorrerem operações simuladas com títulos do Tesouro Nacional.