Pesquisar

tempo de leitura: 2 min salvar no browser

{ NÃO DEIXE DE LER }

Império financeiro do Hamas arrecada até US$ 1 bilhão por ano

Organização tem três fontes de poder: sua força física dentro de Gaza, o alcance de suas ideias e seus rendimentos

 

Cerca de US$ 360 milhões (R$ 1,7 bilhão) por ano vêm de impostos sobre importação de itens trazidos a Gaza da Cisjordânia ou do Egito.

 

 

Redação Scriptum com The Economist e O Estado de S.Paulo

 

Desde os ataques do Hamas em 7 de outubro, Israel matou mais de 12 mil palestinos em Gaza buscando aniquilar o grupo. Mas o objetivo declarado de Israel de destruir definitivamente o Hamas requer que sua base financeira também seja desmantelada.

Muito pouco fica em Gaza. Em vez disso, os recursos são depositados no exterior, em países amigáveis. Equipado com lavadoras de dinheiro, empresas mineradoras e muito mais, estima-se que o império financeiro do Hamas renda ao grupo mais de US$ 1 bilhão anualmente, conforme revela reportagem da The Economist, publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo (para assinantes, leia aqui). Forjadas meticulosamente para contornar sanções do Ocidente, as finanças do Hamas podem estar fora do alcance de Israel e seus aliados.

Os rendimentos do Hamas pagam por todo tipo de coisa, de salários de professores a mísseis. Cerca de US$ 360 milhões (R$ 1,7 bilhão) por ano vêm de impostos sobre importação de itens trazidos a Gaza da Cisjordânia ou do Egito. Esta é a fonte de dinheiro mais fácil de Israel estrangular. Depois de se retirar da Faixa de Gaza, em 2005, os israelenses limitaram estritamente o movimento de mercadorias e pessoas através da fronteira. Agora, impedem a entrada até dos itens mais básicos, como combustíveis e alimentos.

Uma torrente muito maior de rendimentos, porém, vem do exterior. Segundo as autoridades israelenses, esse montante fica em torno de US$ 750 milhões (R$ 3,6 bilhões) ao ano, tornando-o a maior fonte de financiamento do atual estoque de armas e combustíveis do Hamas.

Parte do dinheiro vem de governos amigos, o maior deles é o Irã. Os EUA afirmam que os aiatolás fornecem US$ 100 milhões anualmente para grupos palestinos islamistas, principalmente em ajuda militar. A missão dos financiadores do Hamas é movimentar o dinheiro sem serem mordidos pelas sanções dos EUA. Somente no mês passado, as autoridades americanas impuseram três rodadas de restrições sobre indivíduos e empresas por financiar o Hamas. Esquivar-se de sanções americanas requer alguma engenhosidade. Milhões de dólares fluem para o Hamas através de mercados cripto.


ˇ

Atenção!

Esta versão de navegador foi descontinuada e por isso não oferece suporte a todas as funcionalidades deste site.

Nós recomendamos a utilização dos navegadores Google Chrome, Mozilla Firefox ou Microsoft Edge.

Agradecemos a sua compreensão!