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Novo exame de sangue revela a idade real dos órgãos

Teste pode medir a exata idade de onze órgãos importantes, entre os quais coração, rins, cérebro, pulmões e fígado

Com base em grupos de proteínas no sangue, teste mede a exata idade de onze órgãos importantes

Texto Estação do Autor com DW

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Curiosamente, alguns órgãos podem envelhecer mais cedo ou mais tarde que outros. Ao longo da vida, isso não acontece de forma sincronizada. Se antes, para determinar a idade real dos órgãos, era necessário extrair custosas amostras de tecido, hoje a medicina pode realizar um exame de sangue simples e barato para isso.

O teste foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Stanford e, com base em grupos de proteínas no sangue, mede a exata idade de onze órgãos importantes, como coração, rins, cérebro, pulmões e fígado. Reportagem de Alexander Freund para o site DW revela como o novo exame amplia as opções de tratamento preventivo para doenças que podem ser desenvolvidas muito antes do órgão desgastado se tornar um problema.

O envelhecimento dos órgãos depende de vários fatores. Os com metabolismo mais acelerado, como coração, fígado ou rins, geralmente são expostos a um estresse maior e podem envelhecer mais rapidamente. Já os órgãos supridos com sangue têm um desgaste mais lento. As condições ambientais também influenciam o processo. Pele e pulmões expostos à forte radiação UV, fumaça ou poluição envelhecem mais rápido. Além da genética, a capacidade regenerativa também desempenha um papel importante. O sistema nervoso central, por exemplo, se regenera de maneira limitada.

Ao analisar dados de 5.676 adultos, pesquisadores descobriram que quase 20% da população apresenta envelhecimento mais acelerado de um órgão. O estudo mostrou ainda que o envelhecimento precipitado aumenta o risco de mortalidade de 20% a 50%. Pessoas com um coração envelhecido têm um risco 250% maior de sofrer insuficiência cardíaca. Também foi demonstrado que o desgaste acelerado do cérebro e dos vasos sanguíneos é responsável pela rápida progressão da doença de Alzheimer.

Entretanto, o cuidado com a preservação dos nossos órgãos vai além dos avanços da medicina de alta tecnologia. Um estilo de vida saudável com atividade física regular, dieta equilibrada, baixo consumo de álcool e tabaco, dormir o suficiente e minimizar o estresse são medidas que podem manter a vida dos nossos órgãos em forma.


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