Redação Scriptum
A recente denúncia do jornal O Estado de S.Paulo, de que o Exército emitiu licenças de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) para condenados por crimes como tráfico de drogas e homicídio, pessoas com mandados de prisão em aberto e para cidadãos que podem ter sido usados como “laranjas” do crime organizado foi um dos temas da reunião semanal do Espaço Democrático, a fundação para estudos e formação política do PSD, nesta terça-feira (5).
O jornal baseou a denúncia em um relatório sigiloso do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o controle de armas por parte dos militares entre 2019 e 2022. Naqueles quatro anos, 5.235 pessoas em cumprimento de pena puderam obter, renovar ou manter os chamados certificados de registro (CR). Segundo o Estadão, deste total 1.504 tinham processos de execução penal ativos quando submeteram a documentação ao Exército, mas não foram barrados.
Outro tema abordado na reunião foi o conflito no Oriente Médio, entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Nesta segunda-feira (4), especialistas da ONU responsáveis por recolher informações sobre a violência sexual no ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel, em 7 de outubro, encontraram o que chamam de “motivos razoáveis para acreditar” que algumas vítimas foram sexualmente agredidas, incluindo estupro e estupro coletivo.
Participaram da reunião semanal do Espaço Democrático os economistas Roberto Macedo e Luiz Alberto Machado, os cientistas políticos Rogério Schmitt e Rubens Figueiredo, o superintendente da fundação, João Francisco Aprá, o sociólogo Tulio Kahn, o gestor público Januario Montone, o empresário e professor Helio Michelini e os jornalistas Eduardo Mattos e Sérgio Rondino.