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Startup usa tecnologia para atendimento à saúde em rincões no Brasil

Plataforma será apresentada a 150 países durante a Assembleia Mundial da Saúde (AMS), da Organização das Nações Unidas (ONU)

Para contornar o problema da falta de sinal de internet, a startup instalou cabines de telemedicina para quem não conseguia acessar a consulta por meio do próprio telefone.

 

 

 

Texto Estação do Autor com O Globo

Edição Scriptum

 

Para ter acesso a atendimentos ou procedimentos de saúde de baixa e média complexidade, o brasileiro se desloca, em média, 72 quilômetros, segundo o IBGE. O desafio é tornar acessíveis os serviços básicos de saúde num país de dimensão continental como o Brasil. É neste cenário que a tecnologia tem sido uma aliada para levar atendimento a áreas remotas, declara Sabine Zink, cofundadora da SAS Brasil, em reportagem de Carolina Nalin para O Globo (assinantes).

Há cerca de dez anos a startup leva saúde especializada para rincões do país. A empresa deu um salto na pandemia, ao lançar o serviço de consulta médica à distância. De 2020 para cá, mais de 70 mil atendimentos já foram realizados via telemedicina. Enquanto a vacina contra a Covid não chegava, a SAS Brasil atendeu a população da Maré e de Manguinhos, no Rio, além de comunidades em São Paulo.

A falta de sinal de internet foi mais um desafio para atender quem vivia em comunidades. Para contornar isso, a startup instalou cabines de telemedicina avançadas para quem não conseguia acessar a consulta por meio do próprio telefone. Nos pequenos municípios, a SAS Brasil treinou enfermeiras para operar exames com o acompanhamento remoto de obstetra, evitando deslocamentos.

Outra questão, a preocupação com a emissão de poluentes no setor da saúde fez com que a startup desenvolvesse uma plataforma chamada CompenSAS, que calcula o crédito de carbono na telessaúde. A interface de programação pode ser plugada a qualquer sistema de telemedicina, medindo quantos quilômetros de viagem foram evitados e, consequentemente, quanto de CO2 deixou de ser emitido. Em um ano, 10 milhões de quilômetros de deslocamento já foram evitados, afirma Sabine Zink.

A plataforma será apresentada a 150 países no próximo dia 29 de maio durante a Assembleia Mundial da Saúde (AMS), da Organização das Nações Unidas (ONU).


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