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Coqueluche, a doença que voltou a preocupar o mundo

Também conhecida como tosse comprida, é uma infecção respiratória caracterizada por crises de tosse seca, podendo atingir traqueia e brônquios

De 2019 a 2023, todas as unidades federativas do País notificaram casos de coqueluche.

 

Texto: Estação do Autor com Agência Brasil

Edição: Scriptum

 

A coqueluche está de volta e preocupa agentes de saúde no mundo todo. União Europeia, China e Bolívia registram aumento de surtos da doença. No Brasil, ainda que tenha havido uma queda de casos durante a pandemia de Covid-19, hoje, em alguns Estados, o número volta a crescer. Reportagem de Paula Laboissière para a Agência Brasil mostra o que é, quais são os sintomas e a importância da vacina para controlar a doença.

Causada pela bactéria Bordetella Pertussis, a coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma infecção respiratória caracterizada por crises de tosse seca, podendo atingir traqueia e brônquios. Os casos tendem a se alastrar mais em épocas de clima ameno ou frio, como primavera e inverno.

De 2019 a 2023, todas as unidades federativas do País notificaram casos de coqueluche. Pernambuco confirmou o maior número (776), seguido por São Paulo (300), Minas Gerais (253), Paraná (158), Rio Grande do Sul (148) e Bahia (122). No mesmo período, foram registradas 12 mortes pela doença. Em 2024, os números continuam altos. A Secretaria de Saúde de São Paulo notificou 139 casos de janeiro até o início de junho. Um aumento de 768,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando houve 16 registros da doença no Estado.

Por conta do aumento de surtos de coqueluche, o Ministério da Saúde recomenda ampliar, em caráter excepcional, e intensificar a vacinação contra a doença no Brasil. Reforçando o pedido para que Estados e municípios fortaleçam ações de vigilância epidemiológica. A principal forma de prevenção da coqueluche é a vacinação de crianças menores de 1 ano, com a aplicação de doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos, além da imunização de gestantes e puérperas e de profissionais da área da saúde.

A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos contaminados.

Os sintomas são parecidos com os de um resfriado e incluem mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. No estágio intermediário da doença, a tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada, podendo comprometer a respiração. As crises de tosse podem provocar ainda vômito ou cansaço extremo. Geralmente, os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis e dez semanas.


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