Pesquisar

tempo de leitura: 2 min salvar no browser

{ NÃO DEIXE DE LER }

Estados do Sul e Sudeste lideram índice nacional de inovação

Primeira edição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento revela desigualdades nacionais

 

 

 

Indice é composto por 74 indicadores, divididos em 7 pilares: instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia e economia criativa

 

Texto Estação do Autor com Agência Brasil

Edição Scriptum

 

A inovação é “peça-chave para o progresso econômico e competitividade das economias, independentemente do nível de renda”. A afirmação está no relatório do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, ao divulgar, nesta segunda-feira (5), a primeira edição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID). Os resultados revelam que os Estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são as economias mais inovadoras do País. Em todo o mundo, possuem índices próprios apenas a União Europeia, China, Índia, Colômbia, Vietnã e agora o Brasil.

Na Agência Brasil, reportagem de Mariana Tokarnia explica como funciona o IBID, que foi desenvolvido com base na metodologia do Índice Global de Inovação (IGI), da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Segundo o INPI, o índice brasileiro é o sexto índice nacional criado a partir dessa metodologia.

O IBID é medido em uma escala que varia de 0 a 1. O índice é composto por 74 indicadores, divididos em sete pilares: instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia e economia criativa. Esses pilares dividem-se em 21 dimensões, como crédito, investimentos, educação, ambiente regulatório, sustentabilidade, criação de conhecimento, ativos intangíveis, entre outros.

Os rankings produzidos a partir dos resultados do IBID evidenciam as desigualdades e as diversidades nacionais. Enquanto as regiões Sudeste e Sul concentram a inovação no país, com estados ocupando sete das oito primeiras posições no ranking geral, as regiões Norte e Nordeste concentram-se na parte inferior do ranking. O Centro-Oeste tem uma posição intermediária no ranking geral do IBID. Os dados mostram, no entanto, que, considerado o nível de renda da população medido pelo PIB per capita, economias do Nordeste apresentam desempenho em inovação acima do esperado.

O instituto ressalta que a definição de inovação foi ampliada, não está mais restrita aos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento ou aos artigos científicos publicados. Nesse sentido, considera fundamental que a inovação ocorra “de maneira socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e territorialmente integrada”, diz o texto.

De acordo com o economista-chefe do INPI, Rodrigo Ventura, os resultados podem evidenciar práticas a serem replicadas no território nacional. “Cada Estado apresenta diferentes desafios, diferentes potencialidades e é essa a riqueza em termos de dados, em termos de informação trazida pelo IBID”, afirma Ventura.


ˇ

Atenção!

Esta versão de navegador foi descontinuada e por isso não oferece suporte a todas as funcionalidades deste site.

Nós recomendamos a utilização dos navegadores Google Chrome, Mozilla Firefox ou Microsoft Edge.

Agradecemos a sua compreensão!