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Big techs apostam em novos tipos de energia geotérmica para alimentar data centers

Turbinas eólicas e painéis solares já não conseguem fornecer a quantidade de energia suficiente para a manutenção de data centers

Energia geotérmica pode ser uma solução para os conglomerados tecnológicos que ocupam enormes data centers para armazenar suas infraestruturas de TI

 

 

 

Texto: Estação do Autor com Um Só Planeta

Edicão: Scriptum

 

A necessidade de redução das emissões de gases de efeito estufa está obrigando as grandes empresas de tecnologia a buscarem alternativas de energia limpa para operar. A energia geotérmica pode ser uma solução para os conglomerados tecnológicos que ocupam enormes data centers para armazenar suas infraestruturas de TI e que precisam de energia 24 horas por dia para funcionar.

Turbinas eólicas e painéis solares sozinhos já não conseguem fornecer a quantidade de energia suficiente para manter grandes empresas de tecnologia. Para enfrentar o problema, Facebook e Google fecharam parcerias com startups que coletam o calor das profundezas da superfície da Terra. Reportagem publicada no site Um Só Planeta mostra como funciona esse tipo de energia geotérmica que cria eletricidade sem a emissão de gases. As técnicas de perfuração usadas são semelhantes às do fracking (fraturamento hidráulico) de petróleo e gás.

A Meta, proprietária do Facebook, do Instagram e do WhatsApp anunciou recentemente um acordo com a startup Sage Geosystems para o desenvolvimento de até 150 megawatts de um tipo avançado de energia geotérmica, que ajudaria a alimentar a sua crescente matriz de data centers. Isso é eletricidade suficiente para abastecer 70 mil lares. Outra gigante da tecnologia que recorreu à energia geotérmica é o Google. A companhia, inicialmente, fechou um acordo com a startup Fervo Energy para a construção de uma usina piloto de 5 megawatts em Nevada, nos EUA. O acordo foi expandido para atender outros data centers do Google.

A energia geotérmica existe há décadas, mas as usinas que a utilizam, de modo geral, eram limitadas a lugares onde as empresas podiam facilmente acessar reservatórios subterrâneos de água quente perto da superfície. E apenas algumas regiões têm a geologia certa para isso, como partes da Califórnia e Islândia. Contudo, o planeta possui enormes quantidades de calor subterrâneo, basta alguém perfurar fundo o suficiente. E é isso o que muitas startups estão fazendo. O trabalho ainda é caro, mas os custos estão caindo à medida que os negócios ganham experiência.


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