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Saúde dos olhos de alunos pede atenção na volta às aulas

Especialista destaca que muitas vezes a própria criança não consegue perceber que tem um problema de visão, pois nunca enxergou o mundo de outra forma

Segundo oftalmologista, alterações visuais são comuns na infância e a visão desempenha papel fundamental no processo de aprendizagem.

 

 

 

Texto Estação do Autor com Agência Brasil

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Com o retorno das aulas em boa parte do País, surge a preocupação com a saúde ocular dos alunos. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) revelam que cerca de 20% das crianças em idade escolar apresentam problemas de visão. As alterações visuais mais comuns nessa faixa etária são miopia, hipermetropia e astigmatismo.

Em entrevista a Paula Laboissière da Agência Brasil, o oftalmologista Álvaro Dantas alerta que problemas no aprendizado ou desinteresse em determinadas atividades escolares podem ser sinais de complicações oftalmológicas.

Dantas diz que alterações visuais são comuns na infância e destaca que a visão desempenha papel fundamental no processo de aprendizagem. Segundo ele, quando o aluno tem dificuldade para enxergar, pode perder informações importantes em sala de aula, ficar desmotivado ou mesmo apresentar falta de concentração. A queda no rendimento escolar, em alguns casos, pode ser confundida com alguns transtornos de aprendizado ou déficit de atenção. Esses estudantes podem ficar estigmatizados e ser vítimas de bullying. Tudo isso provocado por uma deficiência visual.

O médico ressalta que muitas vezes a própria criança não consegue perceber que tem um problema de visão, pois nunca enxergou o mundo de outra forma. Ele considera essencial que pais e professores fiquem atentos a alguns sinais, como o hábito de se aproximar muito de livros, cadernos e telas; a dificuldade para enxergar o quadro ou copiar conteúdos corretamente; queixas frequentes de dor de cabeça ou cansaço ocular. Também são sinais importantes o lacrimejamento excessivo ou sensibilidade à luz; o desinteresse por atividades que exigem esforço visual, como leitura e desenho, além da tendência a piscar excessivamente ou esfregar os olhos com frequência.

Caso algum desses indícios sejam observados, a recomendação é levar a criança o quanto antes ao oftalmologista para uma avaliação. O ideal, segundo Álvaro Dantas é que seja feito um exame oftalmológico completo ainda no primeiro ano de vida, o que permite diagnosticar problemas congênitos, como catarata, glaucoma e até mesmo o retinoblastoma, um tipo de câncer que afeta os olhos.


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