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{ LITERATURA }

ACSP debate livro de Rubens Figueiredo

Sofrendo Feliz da Vida – Alegria e Angústia de ser Brasileiro, discute um traço da alma brasileira

Livro discute o fato de o Brasil estar bem posicionado nos rankings de felicidade ao mesmo tempo em que sua população sofre com os baixos indicadores socioeconômicos

Edição Scriptum com Assessoria de Comunicação

O livro Sofrendo Feliz da Vida – Alegria e Angústia de ser Brasileiro, do cientista político Rubens Figueiredo, foi tema de debate na Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O livro discute o fato de o Brasil estar bem posicionado nos rankings internacionais de felicidade ao mesmo tempo em que sua população sofre com os baixos indicadores socioeconômicos.

Figueiredo foi recebido pelo presidente da ACSP, Roberto Ordine, ao lado de outras lideranças da instituição – as vice-presidentes Ivani Bôscolo e Ana Claudia Badra Cotait, que também é presidente nacional do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC), instância que apoiou a divulgação do evento. “É com alegria que recebo o Figueiredo, grande cientista político, para debatermos sobre nós, brasileiros, que, mesmo vivendo nesta terra de contrastes, somos muito felizes”, disse Ordine.

“O Brasil é um país onde as pessoas apontam um monte de insatisfações, mas que respondem às pesquisas dizendo que são felizes”, disse Figueiredo, enfatizando o fato de que a maior parte da população vive com menos de R$ 13 mil por ano, sem moradia própria, baixa qualidade na educação e subempregada.

Presente no debate, o vice-presidente da ACSP, Andrea Matarazzo, afirmou que o livro mostra que a felicidade do brasileiro, na verdade, é um “antídoto para todos os problemas, uma necessidade que permite a sobrevivência e é, sim, uma felicidade sincera”. Ele pontuou que “falta capacidade para o brasileiro enfrentar e resolver seus problemas”.

O autor concordou com essa visão e afirmou que o “brasileiro não se leva a sério e não leva o Brasil a sério”. De acordo com ele, “gostamos de fazer piada de nós mesmos”. Ele lembrou que nas manifestações de rua, em 2013, por exemplo, com os blackblocs em confronto com a PM, os manifestantes pediam para os policiais mandarem bala Halls porque bala de borracha doía demais. “E na Copa, com o 7 a 1 contra a Alemanha, brincavam que nem a Volkswagen fazia tantos gols em 45 minutos”.


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