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40 anos com Mario Vargas Llosa

Luiz Alberto Machado escreve sobre a sua relação com a obra do escritor peruano, que morreu há alguns dias

Luiz Alberto Machado, economista e colaborador do Espaço Democrático Edição Scriptum   Recebi, com enorme tristeza, a notícia do falecimento de Mario Vargas Llosa, ocorrida em Lima no dia 13 de abril. Nascido em Arequipa, no Peru, Vargas Llosa tornou-se um cidadão do mundo graças á competência revelada como escritor de diversos estilos literários: romance, contos, ensaios, crônicas, críticas literárias, biografias, peças de teatro e artigos de jornais. Tal competência o levou a conquistar diversos prêmios, sendo o mais famoso deles o Nobel de Literatura em 2010. Confesso ter sido um dos que vibraram com a notícia de que a Academia Sueca, contrariando uma tendência ideológica, que naquela época vinha contemplando autores da esquerda “multicultural”, havia concedido o Prêmio Nobel de Literatura a Mario Vargas Llosa, um escritor alinhado com o pensamento liberal. Interessei-me profundamente por ele desde que li Conversa na catedral, no longínquo ano de 1980. Embora não fosse de fácil leitura, sobretudo para alguém desacostumado a seu estilo, o livro me encantou pela forma como descrevia a realidade política do Peru, país que eu havia tido a oportunidade de conhecer em 1971, num giro do time de basquete do Mackenzie por diversos países da América Latina, numa época em que minhas prioridades absolutas eram a bola e as quadras de basquete. De lá para cá, tive chance de ler muitos outros livros de Vargas Llosa: Tia Julia e o escrevinhador (também lido em 1980), Pantaleão e as visitadoras (lido em 1981), A guerra do fim do mundo (lido em 1982), Quem matou Palomino Molero? (lido em 1987), Peixe na água: Memórias (lido em 1995), A festa do bode e Travessuras da menina má (lidos em 2007), Elogio da madrastaCartas a um jovem escritor e Sabres e utopias, um conjunto de artigos cujo subtítulo é Visões da América Latina (lidos em 2010), A tentação do impossível: Victor Hugo e Os Miseráveis e A civilização do espetáculo (lidos em 2013), Os filhotes (lido em 2014), Cinco esquinas (lido em 2016), O chamado da tribo (lido em 2019), Tempos ásperos (lido em 2020) e, finalmente, Dicionário amoroso da América Latina (lido em 2022). Como se pode observar pelas datas das leituras de seus livros, não se tratou de uma leitura sistemática, uma vez que está repleta de intervalos maiores ou menores, além não seguir a sequência cronológica da publicação das obras. Mas foi uma leitura que esteve comigo por mais de quatro décadas, ao longo das quais foi possível acompanhar a transição do jovem e sonhador marxista para o liberal maduro e realista em que se converteu a partir de uma determinada época de sua vida, ao se decepcionar com algumas das experiências revolucionárias que haviam alimentado seus sonhos juvenis, tais como a soviética e a cubana. Tal transição me levou a escrever o artigo Peixe na água: trajetória de uma transição, publicada na Revista Facom da Faculdade de Comunicação da FAAP. Aliás, não foi fácil fazer essa transição, quer pelos conflitos internos que tiveram que ser vencidos, quer pelo enorme patrulhamento que sofreu de boa parte de artistas, intelectuais e jornalistas fortemente influenciados pelas ideias de Marx e de seus seguidores. Esse aspecto mereceu destaque no discurso de aceitação ao Prêmio Nobel, em Estocolmo: “Quando jovem, como muitos escritores da minha geração, fui marxista e acreditava que o socialismo seria o remédio para a exploração e as injustiças sociais que dominavam o meu país, a América Latina e o resto do Terceiro Mundo. Minha decepção com o estatismo e o coletivismo e a minha passagem para o democrata e liberal que sou - que tento ser - foi longa, difícil e ocorreu aos poucos por causa de episódios como a conversão da Revolução Cubana, que me entusiasmou de início, ao modelo autoritário e vertical da União Soviética, dos testemunhos dos dissidentes que conseguiam vazar dos muros do gulag, da invasão da Checoslováquia pelos países do Pacto de Varsóvia e graças a pensadores como Raymond AronJean-François RevelIsaiah Berlin e Karl Popper, aos quais devo a minha revalorização da cultura democrática e das sociedades abertas. Esses mestres foram um exemplo de lucidez e galhardia quando a intelligentsia ocidental parecia, por frivolidade ou oportunismo, ter sucumbido ao feitiço do socialismo soviético, ou pior ainda, à diabólica e sanguinária revolução cultural chinesa. Um fato serviu para aumentar meu interesse pela vida e pela obra de Mario Vargas Llosa. Em 1995, o Instituto Liberal do Paraná o convidou para uma palestra em Curitiba. Impressionado com a qualidade da mesma, perguntei a ele se podia publicá-la na série Ideias Liberais, uma publicação quinzenal do Instituto Liberal de São Paulo. Ele me falou que não a tinha por escrito e que havia sido feita de improviso. Expliquei a ele que a palestra havia sido gravada e que eu me proporia a fazer a degravação e a tradução para o português, submetendo o resultado final a ele, previamente, para que aprovasse a publicação. Uma vez de acordo, fiz o trabalho a que me havia proposto e ao receber o texto para aprovação ele me respondeu dizendo que, embora não fosse um expert em português, acreditava que a tradução estava muito boa. Quando publicada, A cultura da liberdade transformou-se num dos maiores sucessos de toda a série, obrigando o Instituto Liberal a fazer algumas reimpressões da mesma. Difícil destacar alguma coisa em particular da obra de Vargas Llosa, já que ela é integralmente valiosa e relevante. Contudo, gostaria de fazer algumas menções especiais. Embora a América Latina – e o Peru, em especial – permeie todo o trabalho de Vargas Llosa, a descrição feita por ele em A festa do bode, do governo de Trujillo na República Dominicana, e, através dele, dos desmandos e das corrupções que caracterizaram as diferentes ditaduras que proliferaram em nosso continente é, apesar de trágica, simplesmente fenomenal. Já que me referi à América Latina, segue um trecho de um artigo de 1988 reproduzido em Sabres e utopias: “Uma das atitudes latino-americanas mais típicas quando se procura explicar os nossos males tem sido a de atribuí-los a maquinações perversas urdidas no exterior pelos ignominiosos capitalistas de sempre ou – mais recentemente – pelos funcionários do Fundo Monetário Internacional ou do Banco Mundial. Embora seja principalmente a esquerda que insiste em promover essa “transferência” freudiana de responsabilidade pelos males da América Latina, o fato é que esse tipo de atitude se encontra muito difundido. [...] Tal postura constitui o principal obstáculo que nós, latino-americanos, temos diante de nós para romper o círculo vicioso do subdesenvolvimento econômico. Se os nossos países não veem que a principal causa das crises em que se debatem está neles próprios, em seus governos, em seus mitos e costumes, em sua cultura econômica, e que por isso mesmo, a solução do problema virá principalmente de nós mesmos, de nossa capacidade de lucidez e de decisão, e não de fora, o mal jamais será conjurado”. Do discurso de aceitação ao Prêmio Nobel de Literatura, além do trecho já citado, faço questão de me referir a mais dois. O primeiro sobre as convicções liberais de Vargas Llosa: “Não devemos nos intimidar ante os que querem tirar a liberdade que conquistamos na longa façanha da civilização. Defendamos a democracia liberal que, com todas as suas limitações, ainda significa o pluralismo político, a convivência, a tolerância, os direitos humanos, o respeito à crítica, a legalidade, as eleições livres, a alternância de poder, tudo aquilo que nos tirou da vida selvagem e nos faz aproximar - embora nunca cheguemos a alcançá-la - da formosa e perfeita vida fingida pela literatura, aquela que só inventando, escrevendo e lendo podemos merecer. Ao enfrentarmos os fanáticos homicidas defendemos o nosso direito de sonhar e de tornar nossos sonhos realidade”. O segundo sobre a evolução verificada na América Latina na direção da consolidação das instituições democráticas, que têm permitido que a região comece, lenta e timidamente, a superar aquele vício supracitado de buscar culpados externos para todos os seus males: “Pela primeira vez em nossa história temos uma esquerda e uma direita que, como no Brasil, Chile, Uruguai, Peru, Colômbia, República Dominicana, México e quase toda a América Central, respeitam a legalidade, a liberdade de crítica, as eleições e a renovação no poder. [...] Padecemos de menos ditaduras do que antes, somente Cuba e sua candidata a substituí-la, Venezuela, e algumas pseudo democracias populistas e palhaças, como as da Bolívia e da Nicarágua”. Deixei para o final a menção ao livro Cartas a um jovem escritor. A coleção, deliciosa de se ler, é constituída de nomes consagrados em diferentes campos do saber e do fazer, que dão sugestões a novatos que pretendem enveredar nesses respectivos campos. Entre os nomes que deram seus depoimentos nessa coleção encontram-se Fernando Henrique Cardoso (Cartas a um jovem político), Ozires Silva (Cartas a um jovem empreendedor), Ivo Pitanguy (Cartas a um jovem cirurgião), Gustavo Franco (Cartas a um jovem economista), Marília Pera (Cartas a uma jovem atriz), Bernardinho (Cartas a um jovem atleta), Laurent Suaudeau (Cartas a um jovem chef), Roberto Duailibi (Cartas a um jovem publicitário) e outros. De todos eles, acredito que foi Mario Vargas Llosa o que melhor captou a intenção do idealizador da coleção, pois em seu livro não se limitou, como a maioria dos outros, a fazer uma reconstituição da sua própria trajetória, escrevendo cartas verdadeiras sobre o significado e as formas de escrever um bom livro. Com os exemplos que ele utiliza para ilustrar cada “carta”, trata-se, de quebra, de uma notável relação de sugestões de leituras. Fica como minha recomendação de leitura tanto para os que querem como para os que não sonham nem nunca sonharam se tornar escritores.   Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião do PSD e da Fundação Espaço Democrático. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

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Motta inicia discussões sobre voto distrital

Presidente da Câmara vai reunir líderes partidários na próxima semana para debater a proposta

[caption id="attachment_39623" align="aligncenter" width="560"] Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD; Roberto Ordine, presidente da ACSP; Hugo Mota, presidente da Câmara; e Guilherme Afif, secretário de Projetos Estratégicos de SP[/caption]    

Edição Scriptum com Diário do Comércio e ACSP

 

Em palestra nesta segunda-feira (7) na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o presidente da Câmara Federal, deputado Hugo Motta (Republicanos), revelou que se reunirá com os líderes partidários na próxima semana para debater a proposta de voto distrital, uma iniciativa apoiada pela Rede de Associações Comerciais.

As discussões terão como ponto de partida o Projeto de Lei 86/2017, de autoria do ex-senador José Serra (PSDB), atualmente parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Motta afirmou ainda que criará um grupo de trabalho dedicado ao tema.

O posicionamento de Motta foi motivado por um questionamento do presidente da CACB e da Facesp, Alfredo Cotait Neto, que também preside o Espaço Democrático – fundação de estudos e formação política do PSD. Ele destacou o apoio popular à medida: “Tenho percorrido o Estado e percebo o grande entusiasmo da população em relação ao voto distrital. Esta proposta pode se tornar um marco de sua gestão”, disse Cotait.

O modelo em discussão é o de voto distrital misto, que combina o voto proporcional em partidos com o majoritário em distritos. Neste sistema, o eleitor escolheria um candidato local, com as vagas preenchidas primeiro pelos eleitos nos distritos e, posteriormente, por candidatos das legendas mais votadas.

A Rede de Associações Comerciais espera que a mudança seja aprovada até setembro deste ano, para vigorar nas eleições de 2026. Motta ressaltou a necessidade de um amplo diálogo, antes de definir uma data para votação. “Precisamos esclarecer dúvidas e dirimir a proposta. O momento de votar dependerá do consenso na Casa, pois a mudança deve ser vista como benéfica para o País”, explicou.

Simples

Durante o evento, Cotait também indicou a Motta a necessidade de maior agilidade na análise de projetos que mitiguem os impactos da Reforma Tributária sobre o Simples Nacional, citando a proposta do deputado Domingos Sávio (PL-MG) como uma das soluções. “O Simples foi prejudicado na reforma, mas há iniciativas para proteger as micro e pequenas empresas, essenciais na geração de emprego e no combate à informalidade”, afirmou.

O presidente da Câmara afirmou ser um defensor do regime diferenciado, que classificou como “instrumento fundamental para a competitividade das MPEs”. “Já avançamos em medidas de apoio, como o projeto que facilitou as exportações, e seguiremos trabalhando para fortalecer esta agenda”, concluiu Motta.

Entre as autoridades presentes, estiveram: Roberto Mateus Ordine, presidente da ACSP São Paulo; Rogério Amato, coordenador-geral do Conselho Superior da ACSP e conselheiro da Facesp; Gilberto Kassab, secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo e presidente do PSD; e Guilherme Afif Domingos, secretário de Projetos Estratégicos do Estado de São Paulo e presidente do Conselho Consultivo do Espaço Democrático.

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Um olhar neurocientífico, psicológico e social sobre o futuro do trabalho

A produtividade humana floresce onde há respeito, liberdade e conexão verdadeira, seja no âmbito presencial, híbrido ou remoto, escreve o psicólogo Washington Luís Campos Cunha

  Washington Luís Campos Cunha, psicólogo, advogado e mestre em Direito Político e Econômico   Num curto espaço de tempo o mundo experimentou não apenas uma crise sanitária, mas algo muito além, ou seja, uma transformação drástica e histórica nos modos de trabalho. O que antes se tratava de exceção tornou-se regra: o home office emergiu como solução viável, eficiente e, em muitos casos, mais produtiva do que o tradicional expediente presencial. Mas à medida que o período pandêmico recuou, o debate ressurgiu com força: devemos voltar ao trabalho presencial ou adotar o modelo híbrido como novo paradigma? O home office ofereceu respostas rápidas e eficazes às restrições sanitárias, demonstrando que boa parte das atividades profissionais poderia ser realizada com igual — ou até maior — efetividade fora do ambiente corporativo. Em uma análise do ponto de vista neurocientífico, o trabalho remoto reduz estímulos estressantes do cotidiano urbano, como deslocamentos longos, trânsito caótico e ambiente de pressão excessiva. Isso impacta diretamente o sistema límbico, especialmente a amígdala, responsável pela regulação das emoções, acionada em situações de estresse crônico o que causa alterações conforme artigo publicado na revista Frontiers de Neurociência.[1] Contudo, a ausência prolongada do ambiente físico de trabalho trouxe outros alertas para aspectos fundamentais da psicologia social e organizacional. Trata-se da evidência e sabido conhecimento de que o ser humano é um animal social. A interação, o olhar, gestos, diálogos e conversas espontâneas no ambiente laboral e até mesmo no intervalo para um café ativam estruturas cerebrais como o córtex pré-frontal medial e o córtex cingulado anterior, áreas envolvidas na empatia, no reconhecimento de emoções alheias e na construção de laços sociais. Tais vínculos, além de promoverem pertencimento, são potentes reguladores emocionais que previnem quadros como depressão e burnout. Ao analisar a visão empresarial da questão, o trabalho remoto representou uma economia substancial: redução no valor dos aluguéis de grandes espaços, contas de energia, água, transporte corporativo, manutenção predial, tudo isso foi consideravelmente reduzido. Em muitos casos, custos operacionais caíram até 60%, o que reconfigurou os orçamentos e a gestão de recursos. O meio ambiente, por sua vez, também foi significativamente afetado. Com menos veículos nas vias, diminuição das emissões de CO₂, o que impactou positivamente o clima e a qualidade do ar nas grandes cidades e nitidamente na maior metrópole da América do Sul. Formas de produção mais sustentáveis e eficazes surgiram em uma circunstância em confronto com os modelos tradicionais anteriormente utilizados. Do ponto de vista da produtividade, relatos de aumento no desempenho individual e melhor concentração foram constantes. Quando bem implementado, com metas claras e ferramentas digitais adequadas, o home office pode ser uma solução inteligente, moderna e altamente funcional. O trabalho híbrido trouxe à tona uma verdade muitas vezes esquecida: a essencialidade de enxergar os trabalhadores para além de ‘funcionários’ — com filhos, pais idosos, animais de estimação, contas, dores, alegrias, rotinas e cansaços. A possibilidade de estar mais próximo do núcleo familiar representa uma proteção emocional muito poderosa, um eixo de estabilidade psíquica e afetiva que afeta, também, positivamente, o ambiente e a capacidade funcional. Neuropsicologicamente, essa proximidade afeta diretamente os níveis de oxitocina e dopamina, hormônios associados ao vínculo, ao bem-estar e à motivação.[2] O lar não deve ser apenas um espaço de descanso, mas também pode ser uma base segura para a produtividade, quando respeitado e bem gerido. Infelizmente, mesmo diante de todos os avanços e dados concretos, ainda se percebe em muitos gestores uma espécie de fetiche pelo controle presencial. Uma cultura baseada em visibilidade e subserviência, e não em entrega e resultados. Trata-se de um poder masoquista, alimentado por uma insegurança institucional e por modelos ultrapassados de liderança. Ao obrigar o retorno integral ao presencial, sem justificativas técnicas, psicológicas ou operacionais, revela-se uma resistência arcaica ao progresso. E o que é ainda mais grave: ignora completamente os ganhos que o trabalhador teve em qualidade de vida e saúde mental durante o trabalho remoto. O futuro do trabalho não pode – e não deve – ser um retorno a um modelo retrógrado. A realidade exige modelos híbridos, flexíveis, que considerem a natureza humana, a neurodiversidade, as demandas familiares, o planeta e a saúde mental. O desafio está em romper com estruturas inadequadas de poder e abrir espaço para uma gestão baseada em confiança, resultado, empatia e ciência. O trabalhador do século 21 não precisa estar sob vigilância constante — ele precisa de condições adequadas para produzir com excelência e dignidade. Como neurocientista e psicólogo, afirmo: a produtividade humana floresce onde há respeito, liberdade e conexão verdadeira — seja presencial, híbrido ou remoto. O trabalho deve evoluir junto com a humanidade. E esta, felizmente, já começou a mudar. Esperemos que os gestores atuais que fazem parte desta sociedade, também.   [1] Fronteiras | Alterações funcionais induzidas por estresse na amígdala: implicações para doenças neuropsiquiátricas 2 Ocitocina: O Hormônio do Vínculo e Suas Múltiplas Funções   Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião do PSD e da Fundação Espaço Democrático. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.  

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Projeto de distribuição de renda de Lula corre risco no Congresso

Economista Roberto Macedo aposta na dificuldade do governo para aprovar a isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil

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