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Taxonomy - Manchete secundária
Conselho de Direitos Humanos alerta para risco do bullying virtual em crianças
Levantamento do Unicef mostra que 130 milhões de estudantes em todo o mundo sofrem bullying digital
[caption id="attachment_37232" align="aligncenter" width="1170"] Bullying virtual: plataformas digitais devem assumir sua responsabilidade, promovendo moderação de conteúdo[/caption]
Texto: Estação do Autor com ONU News
Edição: Scriptum
O dado é preocupante. Uma em cada três crianças no mundo é afetada por bullying virtual. A prática viola diversos direitos das crianças, como o direito à saúde mental, à educação, ao lazer e à privacidade. E o mais grave: causa ansiedade, sofrimento emocional e até suicídio infantil, segundo alerta Philip Jaffé, membro do Comitê de Direitos da Criança, em sessão especial no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra. Reportagem publicada no site ONU News mostra os riscos do cyberbullying em crianças, tema tratado na última reunião do Conselho da entidade.
A vice-chefe de direitos humanos da ONU, Nada Al-Nashif, observou que, de acordo com o Comitê para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, Cedaw, o bullying virtual afeta meninas quase duas vezes mais do que meninos. Destacou também que crianças sujeitas a bullying são mais propensas a faltar à escola, ter um desempenho pior nos testes, e podem sofrer insônia e dor psicossomática.
Para combater o problema, Al-Nashif apela para que plataformas digitais assumam sua responsabilidade, promovendo moderação de conteúdo, além de fornecer ferramentas de privacidade adaptadas e respeitar padrões internacionais de direitos humanos. Presente à reunião, a diretora de políticas de segurança da empresa Meta, Deepali Liberhan, relatou que somente no terceiro trimestre de 2023 cerca de 15 milhões de conteúdos foram detectados nas plataformas Facebook e Instagram que constituíam bullying e assédio. A maioria foi removida proativamente pela Meta antes mesmo de ser denunciada, disse ela.
De acordo com levantamento do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, 130 milhões de estudantes em todo o mundo sofrem bullying, uma situação que foi exacerbada pela disseminação das tecnologias digitais.
Com vocação para turismo de aventura, Brasil subaproveita potencial
Investir e ampliar a divulgação dos atrativos naturais é um dos principais pontos defendidos para dar visibilidade e incluir o País na rota dos turistas de aventura
[caption id="attachment_37222" align="aligncenter" width="1200"] Esportes de aventura são um dos filões que o Brasil pode explorar para vender o turismo no exterior[/caption]
Texto: Estação do Autor com Agência Brasil
Edição: Scriptum
Potencial para o Brasil virar referência internacional em turismo de aventura não falta. São 8,5 mil quilômetros de faixa litorânea, clima tropical e condições favoráveis à prática de atividades ao ar livre o ano todo. No Dia Mundial do Turismo, celebrado nesta quarta (27), especialistas cobram a necessidade de infraestrutura receptiva e a garantia de segurança e bem-estar aos visitantes. Investir e ampliar a divulgação dos atrativos naturais é um dos principais pontos defendidos para dar visibilidade e incluir o País na rota dos turistas de aventura.
Segundo dados do Ministério do Turismo, de todos os estrangeiros que desembarcaram em território brasileiro ao longo de 2019, 18,6% afirmaram ter viajado com o propósito de ter contato com a natureza e praticar atividades ligadas ao turismo de aventura e ao ecoturismo. Outros 2,4% vieram fazer turismo esportivo.Na reportagem de Alex Rodrigues para a Agência Brasil, gestores e especialistas da área indicam ações e providências para que esse lucrativo setor cresça e ofereça estrutura satisfatória aos turistas.
Presidente da Associação Brasileira das Empresas de Turismo de Aventura (Abeta), Vinicius Viegas observa o crescente interesse do público em geral pelo turismo de natureza. Mesmo assim, a exemplo de outros entrevistados, ele considera que o Brasil não aproveita todas as possibilidades que o segmento oferece.
“O Brasil é um país sensacional em termos de possibilidades para as atividades ligadas ao turismo de aventura e esportivo. Infelizmente, este potencial ainda não é bem aproveitado e o tema é pouco explorado pelo Poder Público, pelo mercado e no âmbito acadêmico”, acrescenta o diretor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP), Ricardo Ricci Uvinha, especialista em lazer e turismo.
Responsável por divulgar os atrativos turísticos brasileiros no exterior, o coordenador de Natureza e Segmentos Especiais da Embratur, Leonardo Persi, diz que algumas ações já estão em curso. Entre elas, a participação da agência em eventos nacionais e internacionais divulgando a marca Brasil entre esportistas e público estrangeiro. Persi destaca o Sertões Kitesurf, maior corrida de longa duração do esporte, que reuniu recentemente, no Ceará, competidores do Reino Unido, França, Turquia, Portugal, Suíça, República Dominicana e Argentina, além de brasileiros de vários estados. Para Marcelo Freixo, presidente da Embratur, o evento “está conectado com o Brasil que a Embratur promove para o mundo. O Brasil das belezas naturais, do turismo de aventura que é sustentável e gera emprego e renda nas nossas cidades e vilarejos litorâneos”.
Mercados editorial e de jornalismo se unem para lançar iniciativa global inédita sobre IA
Documento pretende orientar o desenvolvimento, a implementação e regulamentação de sistemas e aplicativos de Inteligência Artificial
[caption id="attachment_37118" align="aligncenter" width="560"] Modelos de IA devem respeitar os direitos humanos, a privacidade dos usuários e a legislação internacional.[/caption]
Texto: Estação do Autor com O Globo
Edição: Scriptum
Duas letras e um poderoso conceito por trás delas. Com o objetivo de garantir que o uso da tecnologia no setor criativo siga princípios éticos e responsáveis e respeite a propriedade intelectual, organizações internacionais se uniram para lançar o documento "Os Princípios Globais para Inteligência Artificial". A iniciativa inédita pretende orientar o desenvolvimento, a implementação e regulamentação de sistemas e aplicativos de Inteligência Artificial confiáveis.
Leia na reportagem publicada em O Globo (assinantes) detalhes sobre o manifesto assinado por instituições que representam empresas de jornalismo e entretenimento, editoras e publicações acadêmicas ao redor do mundo.
O texto alerta para a necessidade de que os modelos de IA não sejam usados para fins anticoncorrenciais que prejudicam o setor criativo. Além disso, devem respeitar os direitos humanos, a privacidade dos usuários e a legislação internacional.“Os Princípios Globais para a IA" também reforçam a importância de promover fontes de informação seguras e reconhecer o papel dos profissionais na criação de conteúdos de qualidade, utilizados no treinamento das bases de dados.
Para Angela Mills Wade, diretora-executiva do Conselho Europeu de Editores, o documento abre caminho para "uma poderosa convergência de inovação e desenvolvimento ético da IA". Por fim, Wade convoca os órgãos reguladores a estabelecerem estruturas legais que impulsionem a inovação e criem novas oportunidades de negócios, garantindo que a IA se desenvolva de forma responsável e sustentável para os setores editorial e jornalístico, respeitando plenamente seus direitos de propriedade intelectual.
Índia coloca robô explorador para ‘dormir’ na Lua após missão ser concluída com sucesso
Rover Pragyan entrou em modo de stand-by na região conhecida como a face escura do satélite, onde há crateras que nunca receberam luz solar
[caption id="attachment_37110" align="aligncenter" width="632"] Superfície da Lua vista do robô indiano[/caption]
Texto: Estação do Autor com g1
Edição: Scriptum
"Esperando um despertar bem-sucedido para outro conjunto de tarefas!”, comemorou a Agência Espacial da Índia, em uma rede social, referindo-se ao robô explorador em missão na lua. Por duas semanas, o rover Pragyan conduziu experimentos em uma área inexplorada do satélite natural da Terra. Agora, chegou a hora de descansar. Ele foi colocado no modo “dormir", mas mantém as baterias carregadas e o receptor ativo, caso tenha que voltar ao trabalho.
Leia mais sobre as descobertas da expedição lunar, em reportagem publicada no g1.
O robô indiano Pragyan pousou com sucesso no polo Sul da Lua no dia 23 de agosto, superando Rússia e Japão, que tentaram fazer missões semelhantes sem sucesso. A região, conhecida como a face escura do satélite, abriga grandes crateras que nunca receberam luz solar e, por isso, guarda grandes reservas de água congelada.
A exploração da superfície das regiões polares da Lua, compostas de rochas e solo, pode dar respostas sobre a formação do Sistema Solar. No mesmo dia em que o rover Pragyan foi desligado, a Índia lançou uma nova missão. Desta vez, enviou ao espaço um satélite para estudar o Sol. A sonda viajará por quatro meses até chegar ao destino ideal para iniciar novas pesquisas.