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{ ARTIGO }

Brasil está entre os maiores produtores mundiais de petróleo

Roberto Macedo escreve sobre o impacto da produção nacional na economia brasileira

Recentemente, vi na internet esta lista, na qual o Brasil ocupa o oitavo lugar:

 

A produção nacional de petróleo teve um crescimento de 25% entre 2005 e 2013, mas avançou fortemente entre 2013 e 2023, quando aumentou 60%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Petróleo Gás, tendo como fonte a Agência Nacional do Petróleo. Esse avanço veio do descobrimento das grandes reservas na área do pré-sal.

Praticamente estacionadas no primeiro período, quando passaram de 0,3 para 0,4 milhões de barris por dia, as exportações também cresceram muito, subindo 175% no segundo período, ao final do qual atingiram 1,1 milhão desses barris. Ou seja, as exportações representam cerca de um terço do que o Brasil produz, com o que ele se tornou também um grande exportador.

Segundo o colunista Vinicius Torres Freire, da Folha de S.Paulo, em 18 de maio, “É possível que as exportações de petróleo e combustível ultrapassem as de soja neste ano. Já aconteceu antes, em anos ruins para os grãos e de extravagância do preço do barril. Porém, nunca antes se produziu tanto ouro preto; nunca antes seu peso foi tão grande no comércio exterior ou teve tanta importância sistemática nas contas públicas.”

Com o aumento da produção de petróleo, a União, os Estados e municípios também aumentaram o que recebem a título de royalties. Segundo o jornal Valor Econômico de 20 de maio, “… União, Estados e municípios devem arrecadar R$ 90,3 bilhões com royalties e participações especiais em 2024, 20,4% acima dos R$ 75 bilhões registrados no ano passado, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).”

Entretanto, vale lembrar que esse aumento não prosseguirá indefinidamente se não forem exploradas áreas adicionais, pois as atuais, onde se destaca o pré-sal, em algum momento verão decrescer a sua produção. Na agenda da Petrobras está a exploração do petróleo na foz do Amazonas, que se mostra promissora, mas ainda não foi decidida, pois há a pressão em contrário dos ambientalistas. Parece, contudo, que a nova presidente da Petrobrás, Magda Chambriard, vai se empenhar nessa questão.

Vamos acompanhar o assunto e eventualmente voltaremos a ele se houver novidades.

 

Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião do PSD e da Fundação Espaço Democrático. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.


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