Pesquisar

tempo de leitura: 2 min salvar no browser

{ ARTIGO }

Trump é complicado, difícil de enfrentar e fonte de problemas

Economista Roberto Macedo faz uma análise das primeiras semanas de governo do presidente americano

Roberto Macedo, economista e colaborador do Espaço Democrático

Edição Scriptum

 

O presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, é uma figura autocrática que, apesar de condenado pela Justiça do Estado de Nova York, conseguiu um jeito de se candidatar e tomou posse recentemente. Tenho acompanhado sua gestão e acabei formando má impressão dele. É um problema a enfrentar pelo Brasil, pois logo tomou medida que prejudicou as nossas exportações de aço e alumínio para aquele país, taxando-as em 25%. Não tem a visão das vantagens de um mundo integrado comercialmente e está criando caso com outros países, como China, México e Canadá. Na guerra entre Ucrânia e Rússia, parece ter tomado o lado de Vladimir Putin e tem se indisposto com vários países do Oeste da Europa.

No caso do Canadá, gostaria de anexar o país, bem como a vizinha Groenlândia e o Canal do Panamá. Também mudou para Golfo da América, dentro de seu país, o nome do Golfo do México, que tem esse nome desde 1550, conforme vi na Internet. Seu lema é MAGA (Make America Great Again, ou Faça a América Grande Novamente). Nessa linha, só pensa no seu país. Recorde-se que os EUA são também conhecidos como América e seus habitantes como americanos.

Uma coisa que me tocou foi que quer acabar com a USAID (United States Agency for International Development, ou Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), e só ainda não a fechou porque um juiz decidiu que não poderia fazer isso. Me tocou porque essa agência esteve atuante no Brasil nos anos 1970, e foi dela que ganhei uma bolsa para fazer mestrado e doutorado nos EUA, sendo-lhe, assim, muito grato. Pelo que sei, depois ela fez um upgrade do Brasil, entendendo que nosso País não precisava mais de sua ajuda, e passou a se dedicar mais a alguns países africanos, desenvolvendo neles programas de desenvolvimento. Se extinta a USAID, sofreriam com isso. Mas ele não quer saber. Mais recentemente vi notícias de que quer fechar o Ministério da Educação de seu país. Uma boa notícia é que por todas essas coisas está perdendo popularidade internamente.

Vai ser difícil o Brasil e muitos outros países lidarem com ele, pois ainda está apenas no início de seu mandato. E as suas “proezas” parecem não ter fim. Já há quem fale que ele deveria passar por um processo de “impeachment”, mas politicamente sua situação ainda não chegou a esse ponto. Infelizmente.

 

 

Os artigos publicados com assinatura são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião do PSD e da Fundação Espaço Democrático. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.


ˇ

Atenção!

Esta versão de navegador foi descontinuada e por isso não oferece suporte a todas as funcionalidades deste site.

Nós recomendamos a utilização dos navegadores Google Chrome, Mozilla Firefox ou Microsoft Edge.

Agradecemos a sua compreensão!