![Albert Einstein College of Medicine](https://espacodemocratico.org.br/wp-content/uploads/2024/03/Ruth-Gottesman-Albert-Einstein-College-of-Medicine-.jpg)
Professora norte-americana de 93 anos, ao longo de sua carreira, apoiou e desenvolveu diversas ações socioeducativas.
Texto: Estação do Autor com BBC News/g1
Edição: Scriptum
Ao herdar uma fortuna de seu marido, Ruth Gottesman, professora emérita da Escola de Medicina Albert Einstein, decidiu doar US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 4,9 bilhões) para garantir o acesso de jovens de todas as classes sociais à universidade. O dinheiro será destinado a cobrir perpetuamente as mensalidades dos alunos da Albert Einstein, localizada no Bronx, distrito mais pobre de Nova York.
Reportagem da BBC News publicada no g1 relata a trajetória da professora norte-americana de 93 anos que, ao longo de sua carreira, apoia e desenvolve ações socioeducativas. A doação bilionária vai proporcionar que os estudantes do último ano possam ter a matrícula do último trimestre reembolsada. A partir de agosto, todos os alunos, incluindo os já matriculados, terão o curso gratuito. Esta é uma das maiores doações já feitas a uma universidade nos EUA e a maior a uma faculdade de medicina.
Ruth Gottesman é membro do Conselho da Albert Einstein e doutora em Educação pela Universidade de Columbia. Quando ingressou no Centro de Avaliação e Reabilitação Infantil da universidade, em 1968, os problemas de aprendizado muitas vezes não eram reconhecidos e diagnosticados. Ruth desenvolveu modalidades de detecção, avaliação e tratamento amplamente utilizadas que beneficiaram dezenas de milhares de crianças. A benfeitora é viúva de David “Sandy” Gottesman, um dos primeiros investidores na Berkshire Hathaway, o conglomerado multinacional de Warren Buffet.
Durante anos ela entrevistou centenas de futuros alunos, conhecendo de perto a principal dificuldade que enfrentavam: as elevadas mensalidades universitárias, que se tornavam uma barreira praticamente intransponível para muitos. Gottesman espera que a doação possa abrir as portas da escola para muitos estudantes “cuja situação econômica é tal que nem sequer considerariam cursar a faculdade de medicina”, revelou ao The New York Times.