Texto: Estação do Autor com O Globo
Edição: Scriptum
O ensino brasileiro vai mal. Um estudo revela que o Brasil poderá ter um “apagão” de professores se não investir na formação de docentes para a educação básica. É cada vez menor o interesse dos jovens pela carreira de licenciatura. Pesquisa desenvolvida pelo Instituto Semesp apresenta um cenário preocupante. A projeção é que em 2040 faltem 235 mil professores nas escolas do País, justamente na educação básica. Os dados da pesquisa ‘Risco de “apagão” de professores no Brasil’ identificam os baixos salários e as más condições de trabalho como pontos nevrálgicos da crise.
Reportagem de O Globo destaca ainda o impacto do ensino EAD no sistema educacional brasileiro, que ganhou espaço por conta da epidemia da Covid-19, além de mostrar como anda a saúde de nossos educadores.
O processo de precarização, como a baixa remuneração, insegurança nas salas de aula e a falta de infraestrutura, agrava ainda mais a situação. O reflexo das deficientes condições de trabalho refletem diretamente na saúde dos profissionais. O levantamento concluiu que os professores são a categoria que mais sofre com burnout — síndrome de esgotamento físico e mental apontada como um dos principais motivos de afastamento da sala de aula.