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Cientistas se unem a povos da floresta para proteger sítios arqueológicos em risco

Projeto é financiado pela National Geographic Society e apoiado pelo INPE; atualmente há mais de 6 mil sítios arqueológicos cadastrados em toda a bacia amazônica

Eduardo Neves, diretor do Museu de Arqueologia da USP: ideia é fazer sobrevoos na floresta para identificar sítios arqueológicos

 

Texto Estação do Autor com Agência FAPESP

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Ao preservar sítios arqueológicos, cientistas, ao lado dos habitantes da região, protegem também a floresta amazônica. Tecnologias emergentes, como a de sensoriamento remoto aerotransportado “Lidar” (acrônimo em inglês para light detection and ranging), estão sendo aplicadas para mapear esses sítios em áreas ameaçadas.

Reportagem de Elton Alisson para a Agência FAPESP mostra que a descoberta, nas últimas décadas, de milhares de sítios arqueológicos na Amazônia tem contribuído para mudar a perspectiva sobre o passado da maior floresta tropical do mundo.

Resultados preliminares do projeto “Amazônia revelada”, foram apresentados em uma mesa-redonda realizada no último dia 9 de julho, durante a 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade Federal do Pará, em Belém.

Eduardo Neves, diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, explica que a ideia é fazer sobrevoos na floresta para identificar sítios arqueológicos e registrá-los em órgãos como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), para que recebam uma camada adicional de proteção.

Antes de realizar o mapeamento, os pesquisadores participantes do projeto, financiado pela National Geographic Society e apoiado pelo INPE, entre outras instituições, conversam com representantes das populações que vivem nos locais onde há vestígios de sítios arqueológicos, para saber se há interesse ou não de que sejam mapeados.

Ainda de acordo com o arqueólogo, atualmente há mais de 6 mil sítios arqueológicos cadastrados em toda a bacia amazônica. Na avaliação de Neves, é preciso pensar a Amazônia não somente como um patrimônio natural, mas também biocultural, como um produto da história das populações tradicionais que incluem não somente os povos indígenas, mas também populações quilombolas, ribeirinhas e beiradeiros, que vêm ocupando a região há pelo menos 13 mil anos.


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