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Com copo retornável, Rock in Rio aposta em medidas para reduzir impacto ambiental

O megaevento, que acontece em setembro, espera um público de 700 mil pessoas

A expectativa é aumentar quantidade de lixo reciclável recolhido e reduzir ao máximo o restante destinado aos aterros sanitários.

 

 

Texto Estação do Autor com O Globo

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Alinhado à tendência de grandes eventos culturais e esportivos que buscam minimizar o impacto ambiental, o Rock in Rio 2024 espera reduzir até 14 toneladas de lixo plástico. O megaevento, que acontece em setembro, espera um público de 700 mil pessoas.

Reportagem de Camila Araujo para O Globo (assinantes) acompanha os preparativos para a edição que comemora os 40 anos do Rock in Rio. Na Cidade do Rock, a preocupação com a redução da produção de resíduos e geração de carbono é prioridade.

A estrutura dos palcos é reciclada e reciclável. O lixo produzido será separado e encaminhado para cooperativas de catadores, enquanto o excedente vai para a Comlurb. Materiais como as lonas das tendas vão virar bolsas e outros produtos.

Nesta edição, o foco nos copos retornáveis é a aposta para evitar a produção de toneladas de lixo plástico. As bebidas serão vendidas em copos específicos de cerveja, energético ou refrigerante. Na segunda compra, ao levar o copo do mesmo produto, o consumidor ganha R$ 4 de desconto ao retornar com ele. Apesar dos 176 bebedouros espalhados pela Cidade do Rock, quem quiser pode comprar água mineral.

Na edição passada, 250 toneladas de resíduos foram para reciclagem, o que representa 75% do total. A expectativa é aumentar esse percentual e reduzir ao máximo o restante destinado aos aterros sanitários.

Os alimentos que sobram vão para compostagem. Em Portugal, os excedentes do megaevento são doados para a população, o que por aqui é inviabilizado pela legislação brasileira, que estabelece parâmetros sanitários de segurança alimentar mais rígidos.

No quesito energia, a Cidade do Rock mantém a estrutura que realizou em 2017, com nove subestações próprias. Dessa vez, 43 postes de painéis fotovoltaicos vão iluminar parte do local com energia renovável, mas os palcos principais continuam abastecidos por geradores.


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