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Como Itália, Reino Unido e Portugal restringem nacionalidade e imigração

Países europeus estão adotando procedimentos mais duros para a entrada de estrangeiros

Nos últimos dois meses, Itália e Reino Unido anunciaram mudanças em regras de procedimentos de obtenção de vistos de trabalho, de residência ou de cidadania. 

 

 

 

Texto Estação do Autor com BBC News Brasil

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A partir desse ano as restrições para a entrada de imigrantes em países europeus estão mais rígidas. Nos últimos dois meses, Itália e Reino Unido anunciaram mudanças em regras de procedimentos de obtenção de vistos de trabalho, de residência ou de cidadania.  Já o governo de Portugal anunciou que pretende enviar um projeto para discussão no Parlamento após eleições que serão realizadas no próximo domingo (18). Reportagem publicada no site BBC News traz mais detalhes sobre as medidas adotadas em parte do continente europeu para conter os movimentos imigratórios.

Na Itália, o objetivo é estabelecer limites e “evitar abusos”, como a “comercialização de passaportes”. Ao anunciar mudanças na cidadania italiana, em março, o vice-primeiro-ministro Antonio Tajani mostrou propagandas de empresas do Brasil que ofereciam até “desconto Black Friday“.

Uma das principais mudanças na regra é que a partir de agora apenas pessoas com pelo menos um dos pais ou um dos avós nascidos na Itália poderão se tornar cidadãos daquele país. Anteriormente, não havia essa regra. Se a pessoa interessada em obter essa documentação conseguisse comprovar um vínculo com alguém nascido na Itália ela tinha direito à cidadania.

No Reino Unido, entre as ações do governo britânico para reduzir “significativamente” o número de imigrantes, o premiê Keir Starmer vai propor testes de inglês para todos os requerentes de visto, além de um caminho mais longo para a obtenção de status de residente permanente.

Em Portugal, ao contrário do Reino Unido e Itália, as propostas ainda estão em análise. Não há detalhes sobre o novo prazo ou como as medidas seriam aplicadas, mas acredita-se que a mudança afetaria milhares de brasileiros que moram atualmente naquele país. Neste mês, o governo anunciou que vai notificar 18 mil imigrantes em situação ilegal para que saiam de Portugal.  O ministro da Presidência do governo português, António Leitão Amaro, afirmou que os imigrantes que deverão deixar o país tiveram os seus pedidos de residência negados pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (Aima), depois de um período de análise, por não cumprirem as regras locais.


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