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Conheça os cientistas brasileiros que já foram indicados ao Prêmio Nobel

O físico César Lattes, que descobriu a partícula atômica méson PI, é considerado o mais injustiçado deles ao ser preterido

O físico César Lattes foi sete vezes indicado pela descoberta da partícula méson PI e considerado injustiçado no meio científico.

 

Texto: Estação do Autor com site Terra

Edição: Scriptum

 

O Prêmio Nobel, com mais de um século de existência, nunca contemplou um brasileiro em suas seis categorias (Nobel da Paz, Medicina, Física, Química, Literatura, e, mais recentemente, Economia). Indicações não faltaram e quem chegou mais perto foi César Lattes. Sete vezes indicado pela descoberta da partícula méson PI, o físico foi considerado injustiçado no meio científico. Reportagem de Roberta Jansen publicado no site Terra apresenta, além de Lattes, outros brasileiros que foram indicados ao prestigiado Prêmio Nobel sem, contudo, levá-lo.

A sensação de que Lattes foi indeferido em favor do físico britânico Cecil Powell, tem justificativa. Powell era o chefe do grupo de pesquisa da Universidade de Bristol responsável pelo estudo, mas a descoberta da subpartícula méson PI é atribuída a Lattes, que integrava a equipe. Tanto é assim que em 1947 o brasileiro descreveu a partícula em artigo publicado na revista científica Nature, assinado também por seus colegas de laboratório como coautores.

A lista de brasileiros indicados ao Nobel é grande. O médico Manoel de Abreu recebeu três indicações pelo desenvolvimento da Abreugrafia, exame que permite o diagnóstico precoce da tuberculose. Já o sanitarista Carlos Chagas foi indicado pela descoberta do ciclo da malária e a Doença de Chagas, que levou seu nome. Na área da física, Mario Schenberg foi lembrado por suas revelações na astrofísica. A agrônoma Johanna Dobereiner, conhecida como a brasileira que revolucionou a produção mundial de alimentos, recebeu uma indicação ao prêmio de Química em 1997. Na mesma categoria, Otto Gottlieb também foi indicado por seus estudos sobre a estrutura química das plantas.

Outros grandes nomes da ciência brasileira foram cotados para o prêmio, mas não chegaram a receber indicações. Assim foi com o fundador do Instituto Butantan, Vital Brazil, o sanitarista Oswaldo Cruz, responsável pelas campanhas de erradicação da febre amarela, peste bubônica e varíola no País, e os médicos Maurício Silva e Sérgio Ferreira pela descoberta de um composto vasodilatador no veneno da jararaca.


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