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Declaração dos Direitos Humanos: 75 anos e pouco a comemorar

Para o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a desigualdade, o autoritarismo, as mudanças climáticas e os conflitos armados são ameaças aos direitos e liberdades

A ex-primeira dama dos EUA, Eleanor Roosevelt, ergue o documento de Declaração dos Direitos Humanos

 

 

Texto: Estação do Autor com DW

Edição: Scriptum

 

O mundo está perdendo o rumo. A afirmação é do secretário-geral das Nações Unidas durante a cerimônia que marcou os 75 anos da Declaração dos Direitos Humanos, no dia 10 de dezembro. Em seu discurso, António Guterres alertou para a crescente ameaça que a desigualdade, o autoritarismo, as mudanças climáticas e os conflitos armados representam para os direitos e as liberdades da população mundial.

O documento foi assinado em 1948, três anos após a devastação provocada pela Segunda Guerra Mundial, e resume suas intenções no primeiro artigo: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”. Reportagem publicada no site DW destaca os principais pontos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e mostra que ainda há um longo caminho até que o documento seja implementado para todos, em todo o mundo.

A ONU estima que existam atualmente 110 milhões de refugiados em todo o mundo e 735 milhões de pessoas sem comida suficiente. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 50 milhões de pessoas estão em situação de escravidão. Diante desse quadro, Guterres cita a dificuldade dos meios de comunicação, da igualdade de gênero, e ressalta que os direitos reprodutivos das mulheres estão em retrocesso. Para o secretário-geral da ONU, todas estas crises ameaçam as diretrizes da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Volker Türk, alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, reconhece que a Declaração estabeleceu direitos universais e o mesmo valor para cada pessoa. No entanto, Türk pondera que “mesmo que os 30 artigos da Declaração tenham desencadeado uma transformação em todas as áreas das nossas vidas (…) as brasas do racismo, da misoginia, da desigualdade e do ódio continuam ameaçando o nosso mundo”.


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