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Desigualdade no acesso a água e esgoto é desafio para universalização

Marco do saneamento é virada de chave ao estabelecer ações e investimentos necessários para universalizar o serviço, para especialistas

Ainda há 1,2 milhão de brasileiros que vivem em 367 mil lares sem banheiro

 

Texto: Estação do Autor com O Globo

Edição: Scriptum

 

A imensa desigualdade no acesso a serviços básicos de saneamento escancara a disparidade em diferentes regiões do Brasil. A estrutura é melhor nas cidades do Sul e do Sudeste. Por outro lado, a cor da pele também evidencia o contraste. Pretos e pardos, mesmo representando 55% da população, são os 69% dos que vivem sem esgoto adequado, segundo o Censo 2022. Algumas das soluções passam pelo investimento privado e políticas integradas.

Reportagem de Carolina Nalin para o jornal O Globo (assinantes) mostra que, em pleno século 21 ainda há 1,2 milhão de brasileiros que vivem em 367 mil lares sem banheiro. Essa parcela da população sequer tem vaso, fossa sanitária no quintal ou acesso a outra forma, mesmo que precária, de coleta de esgoto. Na outra ponta, 5,4 milhões vivem em casas com quatro banheiros ou mais, segundo o Censo 2022.

Para Luana Pretto, presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, a falta tanto do banheiro quanto da coleta e do tratamento de esgoto traz doenças de veiculação hídrica. O acesso a banheiro reduz em 63% a incidência de doenças ginecológicas, por exemplo.

Especialistas concordam que o marco do saneamento representa uma virada de chave ao estabelecer ações e investimentos necessários para universalizar o serviço. Porém, defendem que os aportes devem vir acompanhados de soluções integradas. “As soluções de saneamento têm que andar junto com uma política habitacional adequada” afirma Luiz Firmino, pesquisador do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da FGV.


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