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‘Deu branco’: por que a memória de curto prazo falha e como melhorá-la

Priorizar o sono e os exercícios estão entre os “truques” para manter nossa memória em forma

 

 

 

Texto: Estação do Autor com The New York Times/O Globo

Edição: Scriptum

 

Você lembra o que estava fazendo no dia 11 de setembro de 2001, quando atentados terroristas derrubaram as torres do WTC em Nova York, mas não consegue lembrar do nome de alguém que acabou de conhecer. Especialistas explicam que esse tipo de esquecimento não é motivo para preocupação. Para Sharon Sha, professora de neurologia da Universidade de Stanford, esquecer informações que acabamos de aprender ou pensamentos que registramos recentemente é considerado normal. O que ocorre é que o cérebro não as salvou como memórias de longo prazo.

Reportagem de Caroline Hopkins para The New York Times, publicada no jornal O Globo, indica truques e táticas que podem ajudar a salvar memórias em nosso cérebro que, segundo especialistas, funciona como um computador. Ou seja, as informações precisam ser salvas em nossa memória.

O cérebro retém informações em um estado temporário chamado “memória de trabalho” e mesmo passando por um processo cerebral chamado “codificação”, elas não serão salvas permanentemente na memória de longo prazo.

Apesar de desconfortáveis, os lapsos são movimentos cerebrais essenciais, de acordo com Lynne Reder, professora emérita de psicologia na Universidade Carnegie Mellon. Se nossa mente codificasse tudo o que vimos, ouvimos, cheiramos ou sentimos, não teríamos memória de trabalho para atividades como andar, falar ou ouvir.

A professora de neurologia de Stanford complementa que, às vezes, lembrar informações pode ser mais fácil. Ao sentir uma emoção forte, como medo ou trauma, por exemplo, é mais provável que recordemos disso mais tarde. Entretanto, existem outras formas indicadas por especialistas que podem nos ajudar a salvar memórias propositalmente para longo prazo.

Repetir e recitar informações, especialmente de novas maneiras, pode ajudar no armazenamento da memória, segundo Ronald Davis, professor de neurociência da Universidade da Flórida. Quando ouvimos, vemos, recitamos em voz alta ou escrevemos uma palavra, temos várias chances de codificar essa palavra usando diferentes vias no cérebro. Lembrar nomes ligados a características ou qualidades e priorizar sono e os exercícios estão entre os “truques” para manter nossa memória em forma.


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