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Entenda o que é o sionismo, movimento que deu origem ao Estado de Israel

Origem da defesa de um estado para os judeus está nas idéias de Theodor Herzl, autor do livro “O estado judeu”, publicado em 1896

A professora Rashmi Singh: local eleito foi a Palestina por estabelecer uma ligação histórica e bíblica.

 

Texto: Estação do Autor com Agência Brasil

Edição: Scriptum

 

A origem do conflito no Oriente Médio tem entre seus principais elementos a busca histórica de Israel por consolidar-se como um Estado. A base política-ideológica que deu origem à construção desse Estado é chamada de sionismo.

O movimento surgiu no século 19, na comunidade judia na Europa, época em que o antissemitismo estava em crescimento no continente. O termo sionismo faz referência ao Monte Sião, nome de uma das colinas de Jerusalém e usado como sinônimo de terra prometida, ou terra de Israel.

A definição do conceito sionismo gera divergências entre estudiosos e militantes de grupos favoráveis e contrários à criação de um estado judeu. Algumas correntes de pensamento apontam para o caráter laico do sionismo, outros acreditam que o movimento é necessariamente baseado na religião judaica. O repórter Lucas Pordeus León, da Agência Brasil, conversou com dois especialistas que abordam o movimento e seus desdobramentos sociais e políticos.

 

O historiador Michel Gherman cita o Império Turco-Otomano, que garantia a autonomia cultural mediante o pagamento de impostos.

 

A professora de pós-graduação em Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Rashmi Singh afirma que o sionismo é um movimento fundado na religião para objetivos políticos e modernos. Essa conexão entre religião e política é uma religião-política. A especialista esclarece que a diferença está entre o judaísmo ser uma religião e o sionismo uma combinação de fé e pensamento religioso com objetivos políticos. O sionismo moderno surgiu em 1896, com o livro O estado judeu, escrito por Theodor Herzl. Ele defendia o direito de os judeus terem um estado próprio para viver em paz com sua identidade. Ainda segundo Rashmi, o local eleito foi a Palestina por estabelecer uma ligação histórica e bíblica.

Questionado sobre ter havido uma época em que cristãos, judeus e mulçumanos viveram em paz na região da Palestina, o historiador e professor do Departamento de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Michel Gherman entende que há uma narrativa ideológica sobre o tema. Existem correntes que defendem que a criação da inimizade entre judeus e palestinos foi o sionismo. Entretanto, o historiador cita o Império Turco-Otomano, que garantia a autonomia cultural mediante o pagamento de impostos. Foi nesse período que surgiram os primeiros tensionamentos entre judeus e árabes na Palestina.

Leia a reportagem na íntegra em Agência Brasil


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