Pesquisar

tempo de leitura: 2 min salvar no browser

{ NÃO DEIXE DE LER }

Escavações em Pompeia revelam novos tesouros milenares

Arqueólogos continuam encontrando obras de arte que estavam escondidas desde 79 d.C., quando a erupção do Vesúvio soterrou a cidade romana

Descoberta marca a posição de Pompeia como a principal janela do mundo para a cultura do Império Romano.

 

Texto: Estação do Autor com BBC News

Edição: Scriptum

Obras de arte impressionantes foram descobertas em uma nova escavação em Pompeia, a antiga cidade romana soterrada pela erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C. Na opinião de arqueólogos, os afrescos estão entre os melhores já encontrados nas ruínas do local.

Reportagem Jonathan Amos, Rebecca Morelle e Alison Francis para a BBC News revela detalhes da escavação que é considerada a maior em uma geração. A descoberta marca a posição de Pompeia como a principal janela do mundo para a cultura do Império Romano.

Em um grande salão de banquetes, figuras gregas míticas como Helena de Tróia estão retratadas nas paredes altas e pretas. É provável que a cor tenha sido escolhida para esconder os depósitos de fumaça das lâmpadas usadas durante o horário de entretenimento, após o pôr do sol. A sala negra é o mais recente tesouro a emergir da escavação que teve início há 12 meses.

Uma ampla quadra residencial e comercial, conhecida como “Região 9”, está sendo limpa de vários metros de pedras e cinzas expelidas pelo Vesúvio há quase 2.000 anos. A equipe está tendo que agir rapidamente para proteger os novos achados, removendo o que podem para um armazém.

Anteriormente, escavações no final do século 19 descobriram, em um cano, uma lavanderia. O mais recente trabalho revelou agora uma padaria logo ao lado, além da residência com a sala preta. A equipe que trabalha nas ruínas acredita que as três áreas podem ser conectadas, fisicamente, através de um encanamento, e por passagens específicas, mas também em relação a sua propriedade.

Há pistas sobre a identidade do dono, com inúmeras inscrições com as iniciais “ARV”. As letras aparecem nas paredes e até mesmo nas pedras de moinho da padaria. Sophie Hay, arqueóloga que trabalha no parque, revela que o dono das iniciais é Aulus Rustius Verus, identificado como um político muito rico da cidade romana.

Sophie supõe ter sido ele o dono da casa localizada atrás da padaria e da lavanderia. O que está claro, no entanto, é que todas as propriedades estavam em reforma no momento da erupção. Trabalhadores em fuga deixaram as telhas empilhadas e potes de argamassa de cal ainda cheios. Espátulas e picaretas permanecem no mesmo lugar, embora as alças de madeira tenham apodrecido há muito tempo. A escavação evidencia que as pessoas que trabalhavam ali eram mantidas trancadas em condições terríveis, vivendo lado a lado com os burros que puxavam as pedras do moinho.


ˇ

Atenção!

Esta versão de navegador foi descontinuada e por isso não oferece suporte a todas as funcionalidades deste site.

Nós recomendamos a utilização dos navegadores Google Chrome, Mozilla Firefox ou Microsoft Edge.

Agradecemos a sua compreensão!