Texto: Estação do Autor com Agência Brasil
Edição: Scriptum
No combate à pandemia do coronavírus, uma instituição científica brasileira se destacou com louvor: a Fundação Osvaldo Cruz, a Fiocruz.
O ano era 1900. A população do Rio de Janeiro vivia uma devastadora epidemia de febre amarela e peste bubônica. Diante da grave crise sanitária e para combater a doença, que se alastrava rapidamente, o governo criou o Instituto Soroterápico Federal. Ali começava a importante história da Fundação Oswaldo Cruz.
Em homenagem ao bacteriologista que foi o primeiro diretor científico do instituto e que depois assumiu sua direção-geral, a instituição, recebeu o nome de Oswaldo Cruz. Na década de 1970, transformou-se em fundação, reunindo diversas unidades de pesquisas científicas e de produção de remédios e vacinas. Leia na reportagem de Mauricio de Almeida para a Agência Brasil mais sobre a história da fundação que é motivo de orgulho para a ciência brasileira.
Simone Kropf, historiadora da Casa Oswaldo Cruz, órgão responsável pela preservação da história da Fiocruz, conta que por ser um local amplo, o médico decidiu construir ali um castelo para se transformar em um símbolo da ciência. Já a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Instituição, Cristiani Machado, diz que a ideia de formar novos profissionais foi também uma proposta de Oswaldo Cruz. Ele acreditava que apenas produzir remédios e vacinas não seria suficiente para melhorar a saúde da população. Decidiu-se, então, que a fundação também seria um centro de ensino.
Para a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, o futuro do Brasil está relacionado com o futuro da fundação e declara: “Esta pandemia mostrou que é fundamental investir de forma continua em ciência, tecnologia e educação. Por este motivo é muito importante o trabalho que a Fiocruz realiza de forma integrada para beneficiar a sociedade.”