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Japão perde 1 milhão de habitantes, o maior declínio populacional em 50 anos

Primeiro-ministro Shigeru Ishiba descreve a crise demográfica do país como uma “emergência silenciosa”

Em 2024, para cada bebê nascido no Japão, mais de duas pessoas morreram

 

Edição Scriptum com Estação do Autor e BBC News

 

O Japão enfrenta hoje o maior declínio populacional desde o início da série histórica, em 1968. No ano passado, o número de mortes superou o de nascimentos em quase um milhão. O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, descreveu a crise demográfica de seu país, com o envelhecimento da população e as baixas taxas de natalidade, como uma “emergência silenciosa”.

Reportagem publicada no site da BBC News mostra como ações do governo japonês para reverter o declínio nas taxas de natalidade tiveram pouco impacto até o momento. O primeiro-ministro prometeu implementar políticas favoráveis às famílias, como creches gratuitas e horários de trabalho mais flexíveis.

Novos dados divulgados pelo Ministério de Assuntos Internos e Comunicações no dia 6 de agosto indicam que o número de cidadãos japoneses caiu em 908.574 em 2024. O Japão teve 686.061 nascimentos, enquanto foram registradas cerca de 1,6 milhão de mortes. Isso significa que para cada bebê nascido, mais de duas pessoas morreram. Essa diferença marca o décimo-sexto ano consecutivo de declínio populacional, o que gera pressões sobre os sistemas de previdência e de saúde do país.

Vivem no país atualmente cerca de 124,3 milhões de habitantes. Pessoas com mais de 65 anos representam quase 30% da população, a segunda maior proporção do mundo depois de Mônaco, de acordo com o Banco Mundial. A população ativa, com idade entre 15 e 64 anos, diminuiu para aproximadamente 60% do total de indivíduos.

Um número crescente de cidades e vilarejos está se esvaziando, com quase quatro milhões de casas abandonadas nas últimas duas décadas, de acordo com dados do governo divulgados em 2024. O poder público tenta há anos aumentar as taxas de natalidade com incentivos que vão desde subsídios para moradia até licença parental remunerada.

No entanto, barreiras culturais e econômicas enraizadas atrapalham essas iniciativas. O alto custo de vida, os salários estagnados e uma rotina de trabalho rígida desencorajam muitos jovens a constituir família.


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