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Jogos são bom ambiente para Inteligência Artificial operar com segurança e mostrar capacidade

Matemático Marcus du Sautoy mostra jogos como “Pedra, papel, tesoura” ou Banco Imobiliário e sua relação com os números

O escritor Marcus du Sautoy: jogos são essenciais para a psicologia e a cultura humanas.

 

Texto: Estação do Autor com El País/O Globo

Edição: Scriptum

 

O matemático Marcus du Sautoy é capaz de fazer uma conferência na qual os alunos se divertem ao mesmo tempo em que aprendem. Professor de Compreensão Pública da Ciência da Universidade de Oxford, no Reino Unido, ele lança mão de todo um repertório de jogos, músicas, teatro e truques de mágica para convidar o público ao “emocionante mundo da matemática”.

Em entrevista concedida a Verónica M. Garrido para o El País, publicada no jornal O Globo, o britânico justifica como os jogos são “locais muito bons para permitir que a inteligência artificial (IA) opere com segurança e mostre as suas capacidades”. Ele fala ainda sobre os desafios da tecnologia, embora se considere “um tecno-otimista”.

No último livro, dos dez que já publicou, Marcus du Sautoy trata justamente sobre os segredos de alguns dos melhores jogos da história, como “Pedra, papel, tesoura” ou Banco Imobiliário, e sua relação com os números. Em “A volta ao mundo em 80 jogos” (sem edição brasileira) ele sustenta que esses hobbies proporcionaram as primeiras oportunidades para uma compreensão profunda do mundo, e como a matemática e os jogos são essenciais para a psicologia e a cultura humanas.

Ao falar sobre Inteligência Artificial, o matemático explica que temos uma enorme quantidade de informação que dificulta a navegação pela internet. Já a IA, em sua opinião, pode fazê-lo de maneira mais satisfatória. Du Sautoy acredita que, “à medida que progredimos, há uma chance de que ela se torne consciente. Nesse momento poderíamos falar de uma nova espécie”.

Questionado sobre se a matemática é uma profissão no futuro, o professor de Oxford defende que “IA é basicamente algoritmos, então é basicamente matemática. Somos contadores de histórias, e o ChatGPT pode gerar parágrafos, mas ainda não consegue escrever uma história realmente boa”. Segundo du Sautoy, é importante que sejam oferecidos cursos não apenas técnicos aos novos estudantes de ciências e matemática, mas deve-se considerar o lado moral e humanístico das implicações da ciência.


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