Texto Estação do Autor com DW
Edição Scriptum
O melhor país do mundo para se viver continua sendo a Suíça. A qualidade de vida e o espírito empresarial fizeram o país manter a liderança em ranking do site U.S. News & World Report pelo terceiro ano consecutivo. Elaborada em parceria com a Wharton School da Universidade da Pensilvânia, a pesquisa mostra a percepção global de 89 nações.
Reportagem publicada na DW aponta os critérios de avaliação do site americano para classificar os países de acordo com dez categorias. São levados em conta quesitos como qualidade de vida, influência cultural e ambiente empresarial que despertem o interesse de investidores e cidadãos comuns, entre outras questões.
Para David Reibstein, professor de marketing de Wharton, o ranking reflete como a percepção internacional de um país influencia a economia através do comércio, do turismo e da atração de investimento estrangeiro, alavancando o PIB.
Os 10 melhores países do mundo, segundo o ranking, são Suíça, Japão, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Suécia, Alemanha, Reino Unido, Nova Zelândia e Dinamarca.
O Japão subiu da sexta para a segunda posição, impulsionado principalmente pela educação, inovação e infraestrutura. Além disso, o país asiático é atraente por sua história, cultura, economia forte e boa reputação em corrupção e burocracia. Os EUA se destacam pelo ambiente favorável aos negócios e influência cultural e política, enquanto o Canadá é reconhecido por critérios éticos, como o compromisso com o meio ambiente, a justiça social e sistemas públicos de qualidade.
As nações europeias lideram em qualidade de vida, com a Dinamarca à frente, seguida por Suécia, Suíça e Noruega. Alemanha é percebida como ideal para empreender, com força de trabalho qualificada e boa infraestrutura.
Já o Brasil surge na 30ª posição do ranking geral, mas lidera no quesito “aventura”, sendo um lugar ideal para, nas palavras do site americano, romper com o ritmo normal da vida cotidiana, reduzir o estresse, divertir-se e viajar. O país foi menos lembrado nas categorias “aberto a negócios” e “empreendedorismo”.
As flutuações nas posições de alguns países mostram como os acontecimentos mundiais fazem as percepções mudarem rapidamente. A China, segunda maior economia do mundo, galgou quatro posições e ficou em 16º lugar. Já a Ucrânia perdeu 12 posições desde a invasão russa e caiu para o 80º lugar.