Texto: Estação do Autor com TILT/UOL
Edição: Scriptum
É comum encontrar passageiros descartando perfume ou mesmo pasta de dentes na hora de embarcar nos aeroportos ao redor do mundo. Porém, esse problema pode estar com os dias contados com a chegada de uma nova tecnologia. Desde outubro do ano passado o aeroporto de Shannon, na Irlanda, tem testado um sistema de tomografia computadorizada capaz de fazer uma varredura de última geração e identificar potenciais explosivos.
Leia na reportagem de Felipe Mendes para o TILT/UOL os motivos para a rígida inspeção nas bagagens de mão nos aeroportos e como funciona o novo sistema de tomografia, que pode garantir segurança nos voos evitando ataques terroristas.
Para evitar que passageiros embarquem com explosivos, resolução da Agência Nacional de Aviação Civil proíbe recipientes acima de 100 ml contendo líquidos, aerossóis e géis. A proibição deste tipo de embalagem se deu após um ataque terrorista frustrado no Reino Unido, quando bombas caseiras utilizando explosivos líquidos seriam fabricados em pleno voo.
De acordo com a Administração para Segurança e Transportes dos Estados Unidos, a tecnologia atua como uma espécie de varredura de raios-X de ponto de verificação. Os novos equipamentos funcionam de forma parecida com os tomógrafos, as máquinas usadas na área médica para fazer exames em pacientes. A diferença é que os scanners dos aeroportos utilizam algoritmos mais sofisticados. Além disso, criam uma imagem 3D que possibilita a visualização de todos os itens dos passageiros. Ao mesmo tempo que torna possível vislumbrar detalhadamente as bagagens de mão, evitando ataques terroristas, o uso de scanners deverá facilitar a passagem pela segurança dos aeroportos, deixando o processo mais rápido e eficiente.