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O ataque ao Airbnb em Nova York está começando

Prefeitura está implementando regulamentos mais rígidos para aluguel de casas e apartamentos por curto prazo

Nova York: locação de moradia temporária fica mais difícil

 

Texto: Estação do Autor com Folha de S.Paulo

Edição: Scriptum

Se você pretende alugar um imóvel em Nova York nos próximos dias, fique atento a mudanças que podem afetar seus planos. Para combater o aumento da escassez de moradia na cidade, a prefeitura está implementando regulamentos mais rígidos para aluguel de casas e apartamentos por curto prazo.

Para o Airbnb, as novas regras equivalem a uma “proibição de fato” da plataforma. Outros críticos dizem que as autoridades estão cedendo ao lobby da indústria hoteleira e bloqueando opções mais baratas para os visitantes.

Reportagem de Mihir Zaveri para o The New York Times, publicada por Folha de S.Paulo (assinantes), relata como essas mudanças devem retirar do mercado milhares de ofertas das plataformas de locação temporária. As recentes alterações são o novo e potencialmente mais importante capítulo na disputa que se arrasta há anos entre as grandes cidades e empresas de hospedagem por aplicativo.

Não é de hoje que a administração nova-iorquina alerta que as leis existentes impedem as pessoas de alugar casas para hóspedes por menos de 30 dias, a menos que o anfitrião esteja presente durante a estadia. A prefeitura também afirma que não é permitida a permanência de mais de dois hóspedes por vez e que eles devem ter fácil acesso a toda a casa. A municipalidade alega que empresas como a Airbnb não estão policiando suas plataformas de maneira suficiente para conter os infratores.

Os residentes que moram em edifícios com aluguel de curta duração queixam-se que os hóspedes transitórios trazem maior risco de criminalidade, ruído excessivo e problemas de limpeza. Christian Klossner, diretor-executivo do Gabinete de Execução Especial do Prefeito, disse que as novas regras criam um “caminho claro para os anfitriões que seguem as antigas leis da cidade”. Na outra ponta, Theo Yedinsky, diretor de política global da Airbnb, declara que “a cidade está enviando uma mensagem clara para milhões de potenciais visitantes de que agora terão menos opções de alojamento quando visitarem Nova York: não são bem-vindos”.

As reservas de acomodação feitas pelo Airbnb sofrerão modificações. As estadias com check-in antes de 1º de dezembro não serão canceladas. No entanto, as programadas para depois de dois de dezembro serão anuladas e reembolsadas, segundo a empresa. Já a prefeitura se compromete a não despejar hóspedes de aluguéis ilegais de curto prazo, a menos que haja riscos para a saúde ou a segurança no apartamento.


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