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O que Heliópolis pode ensinar sobre reurbanização das favelas

Conjunto habitacional tem soluções arquitetônicas simples e criativas para melhor incidência solar e ventilação natural, sem recursos ou soluções tecnológicas de automação

 

 

Foram adotadas soluções arquitetônicas simples e criativas para melhor incidência solar e ventilação natural, sem recursos ou soluções tecnológicas de automação.

 

Texto: Estação do Autor com Casa Vogue

Edição: Scriptum

 

Em Heliópolis, na zona sudeste da capital paulista, o projeto arquitetônico de um conjunto habitacional chama a atenção, principalmente, se comparado à maioria das moradias populares feitas no Brasil. Vencendo desafios e aplicando técnicas diversas da engenharia para construir em terreno irregular, o trabalho é assinado pelo escritório Biselli Katchborian. Em reportagem de Jonathan Pereira para Revista Casa Vogue, os arquitetos Artur Katchborian e Mario Biselli falam sobre o projeto e as soluções encontradas por eles envolvendo arquitetura, engenharia e bem-estar dos moradores.

O andar térreo de cada prédio foi construído acompanhando as cotas variáveis da via, resolvendo a questão de desnível da rua adjacente. Os edifícios foram alinhados ao passeio sem recuos; dois grandes pátios internos para convivência, lazer e prática esportiva, foram implementados. Foram entregues 221 apartamentos do complexo habitacional.

O Conjunto Habitacional Heliópolis faz parte do Programa de Reurbanização de Favelas da Prefeitura de São Paulo, iniciado em 2009, durante a gestão do prefeito Gilberto Kassab, hoje presidente nacional do PSD, e as primeiras unidades entregues em 2014. De acordo com o escritório, foram adotadas soluções arquitetônicas simples e criativas para melhor incidência solar e ventilação natural, sem recursos ou soluções tecnológicas de automação.

Os sócios do escritório Biselli Katchborian estão convictos de que mais condomínios como este podem ser construídos pelo País. “Não há nenhuma novidade tecnológica, pois o sistema construtivo de alvenaria estrutural é bem conhecido e quase um padrão para construções de baixo orçamento. Ele pode ser replicado facilmente. O desafio está na qualidade do desenho. É preciso saber tirar partido deste sistema, que em princípio é muito restritivo para a arquitetura”, explicam.


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