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ONG holandesa retira toneladas de plástico de rios e oceanos

Fundada em 2013, a organização The Ocean Cleanup já removeu mais de nove mil toneladas de lixo de rios e mares do planeta

 

 

Texto: Estação do Autor com O Globo/Um só Planeta

Edição: Scriptum

Anualmente, milhões de toneladas de plástico são despejados nos oceanos ao redor do mundo. Ao mesmo tempo, em várias cidades grupos ambientalistas promovem campanhas de conscientização e mutirões para remover lixo de praias e impedir que a sujeira chegue ao mar. A ONG holandesa The Ocean Cleanup foi além ao criar uma tecnologia própria para limpar a Grande Mancha de Lixo do Pacífico e bloquear detritos em cursos de água de países como Estados Unidos, Guatemala e Indonésia.

Nos últimos dez anos, o sistema já removeu mais de nove mil toneladas de lixo de rios e mares do planeta.

Reportagem de Lucas Altino do jornal O Globo publicada no site Um só Planeta (assinantes) revela o processo de criação e utilização da tecnologia usado na remoção do plástico pela ONG The Ocean Cleanup. A organização foi fundada em 2013 pelo holandês Boyan Slat, ganhador do prêmio Campeões da Terra, da ONU, destinado a pessoas que causam impactos positivos ao meio ambiente.

A Cleanup trabalha com a terceira versão do protótipo do sistema de limpeza lançado em 2028. São barreiras flutuantes de cerca de 800 metros, em forma de U, semelhantes a uma rede de pesca, puxadas por barcos. Acopladas à “barreira”, câmeras capazes de escanear a superfície da água identificam manchas de lixo e direcionam os barcos. Quando o compartimento das embarcações fica cheio, o material é levado ao continente para ser reciclado. A ONG desenvolveu também um sistema especial para rios evitando que o lixo atinja os oceanos.

Matthias Egger, diretor de Assuntos Ambientais e Sociais da Ocean Cleanup, explica que enquanto era desenvolvida uma tecnologia que pudesse ser usada no meio do oceano, paralelamente era criado um sistema de limpeza de rios, permitindo extrair o plástico antes dele entrar no mar. O diretor da ONG considera um desafio de engenharia já que a máquina tem que sobreviver a elementos da natureza, como ondas gigantes.

A Organização holandesa não tem atuação no Brasil, entretanto há planos para isso no futuro. Egger observa que, para limpar a área costeira brasileira, a primeira providência é interceptar o plástico que vem dos rios para o litoral.


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