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Os 214 anos da Biblioteca Nacional

As coleções incluem obras raras, manuscritos históricos, mapas, gravuras, partituras e coleções iconográficas como a a primeira edição de Os Lusíadas

 

 

 

As coleções da biblioteca incluem obras raras, manuscritos históricos, mapas, gravuras, partituras e coleções iconográficas.

 

Texto Estação do Autor com Agência Senado

Edição Scriptum

 

Considerada pela Unesco a maior da América Latina e uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, a Biblioteca Nacional, que tem posição central na preservação e na difusão da produção intelectual brasileira, está completando 214 anos de existência em 2024.

A Biblioteca Nacional nasceu com as coleções de documentos e livros trazidos pelo príncipe regente D. João VI quando a corte portuguesa fugiu do exército de Napoleão Bonaparte, em 1808. Esse material era parte da livraria organizada por seu pai, D. José I, depois dos grandes incêndios de Lisboa, em 1755, que destruíram o acervo mais antigo acumulado pela coroa portuguesa desde o século 14. Os remanescentes da biblioteca, fracionada com o retorno de D. João VI para Portugal, em 1821, foram adquiridos pelo governo imperial como parte do tratado de paz com a antiga metrópole.

Desde 1907, a Lei do Depósito Legal exige o envio de exemplares de todas as publicações brasileiras, inclusive os musicais, para o registro na instituição. O acervo, com cerca de 10 milhões de exemplares, cresceu com as doações de outras bibliotecas para o Brasil. A instituição também foi responsável pela criação do primeiro curso de biblioteconomia no País.

A diretora-executiva da instituição, Suely Dias, destacou a grandiosidade arquitetônica do prédio na avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, ocupado desde 1910, e a importância do acervo para a pesquisa nacional. “Temos até hoje cerca de 92 mil visitantes e pesquisadores. Esse é um espaço que a biblioteca abre também para a nova leitura, sua leitura estética, arquitetônica, e aí ela se coloca numa posição também de apreciação do seu patrimônio arquitetônico”, declara a diretora.

As coleções da biblioteca incluem obras raras, manuscritos históricos, mapas, gravuras, partituras e coleções iconográficas. Entre elas está a primeira edição de Os Lusíadas, de Luís de Camões, de 1572.


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