Ronald Moultrie, subsecretário de Defesa para Inteligência e Segurança dos Estados Unidos
Texto: Estação do Autor com Poder 360
Edição: Scriptum
A Câmara dos Representantes dos EUA, em audiência pública, debateu pela primeira vez em 50 anos registros de objetos voadores não identificados no espaço aéreo americano. O foco foram 144 casos registrados entre 2004 e 2021, compilados em um relatório.
Reportagem de Jessica Cardoso para o Poder 360 revela que a principal preocupação das autoridades dos EUA não se refere à existência de vida fora da Terra, mas sim que países como a Rússia e a China possam estar usando alguma tecnologia avançada no espaço aéreo americano.
Participaram da audiência Ronald Moultrie, subsecretário de Defesa para Inteligência e Segurança, e Scott Bray, vice-diretor de inteligência naval. Bray declarou que há, desde o início dos anos 2000, um “número crescente de aeronaves ou objetos não autorizados e/ou não identificados” observados em áreas de treinamento militar e em outros locais dos Estados Unidos.
André Carson, congressista democrata do Estado de Indiana que presidiu a audiência enfatizou ser importante para o Pentágono levar a sério a questão dos fenômenos aéreos inexplicáveis. Moultrie afirmou que a equipe está comprometida em ser transparente com a população norte-americana e que os fenômenos aéreos não identificados representam “riscos potenciais” ao país.
Moultrie e Bray não entraram em detalhes sobre os sistemas de captação dos objetos e o procedimento das análises no sentido de evitar que potenciais adversários possam dimensionar a capacidade dos EUA para administrar a questão. Mais informações sobre o processo devem ser fornecidas durante uma sessão privada entre os funcionários da inteligência dos EUA e os congressistas.
