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Pedras ao longo do rio Nilo revelam método antigo de engenharia hidráulica

Chamados de esporões, podem ajudar a desvendar as conexões entre Núbia e o Egito, durante a Antiguidade

 

Paredes de pedras perto do Nilo

 

 

Texto: Estação do Autor com Revista Galileu / Globo

Edição: Scriptum

 

Estruturas feitas de pedras erguidas ao longo do rio Nilo, recentemente descobertas, revelam um arcaico método de engenharia hidráulica, utilizado na região até a década de 1970. Chamados de esporões, eles podem desvendar as conexões entre Núbia e Egito, na Antiguidade. É provável que essas estruturas, que retém sedimentos e impedem a erosão em costas, tenham facilitado movimentos de longa distância de recursos, pessoas e exércitos.

Confira em reportagem publicada na revista Galileu (para assinantes) o que o trabalho do Projeto de Pesquisa Amara West, do Museu Britânico, em colaboração com a Corporação Nacional Sudanesa de Antiguidades e Museus, revela em termos de história e engenharia.

A pesquisa publicada na Geoarchaeology tem como principal autor Matthew Dalton, da Universidade da Austrália Ocidental. Em nota, o pesquisador conta que foram usadas imagens de satélite, drones e pesquisas terrestres, além de fontes históricas, para localizar cerca de 1,3 mil esporões entre a 1ª Catarata no Sul do Egito e a 4ª Catarata no Sudão. Aplicando técnicas de datação por radiocarbono e luminescência foi possível concluir que algumas paredes datam de mais de três mil anos. Também foram identificadas outras ainda maiores dentro do rio, com até cinco metros de espessura e 200 metros de comprimento. Segundo os pesquisadores, essas paredes serviam de barragens, direcionando o fluxo e auxiliando a navegação de barcos pelas corredeiras do Nilo.


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