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Quanto café por dia é muito café? Especialistas apontam o limite

A maioria dos adultos pode consumir com segurança 400mg de cafeína –até 4 xícaras de café coado, ou seis doses de café expresso por dia

Alguns estudos sugerem que os consumidores de café vivem mais e têm menores riscos de diabetes tipo 2, doença de Parkinson, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer

 

Texto: Estação do Autor com The New York Times/O Globo

Edição: Scriptum

Seja após o almoço ou mesmo para nos manter acordados, o café faz parte do cotidiano da maioria das pessoas. Saber quanto tomar, seus benefícios e possíveis malefícios são perguntas frequentes dos “cafeinados”. Especialistas indicam a média diária do cafezinho, porém ela depende da tolerância do organismo de cada um.

Reportagem de Alice Callahan para o The New York Times, publicada em O Globo, ouviu especialistas que avaliam os prós e contras do famoso cafezinho. Alguns estudos sugerem que os consumidores de café vivem mais e têm menores riscos de diabetes tipo 2, doença de Parkinson, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

Na opinião de Rob van Dam, professor da Escola de Saúde Pública do Instituto Milken da Universidade George Washington, o café faz mais bem do que mal. Por outro lado, Marilyn Cornelis, da Faculdade de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern, pondera que a bebida contém milhares de compostos químicos, sendo que muitos deles podem influenciar a saúde. A cafeína pode causar dores de cabeça, refluxo ácido e, em doses suficientemente altas, até tremores ou vômitos, complementa a toxicologista Adrienne Hughes, da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon.

A agência reguladora americana Food and Drug Administration (FDA), indica que a maioria dos adultos pode consumir com segurança 400mg de cafeína, ou até quatro xícaras de café coado, ou seis doses de café expresso por dia. Duas a quatro xícaras por dia é “uma espécie de lugar ideal”, afirma Rob van Dam. O especialista explica que a cafeína é decomposta em taxas diferentes conforme o organismo de quem consome. Já Marilyn Cornelis afirma que é necessário “ouvir nosso corpo”. Ou seja, ao sentir náuseas, nervosismo ou ansiedade, além de interferência no sono, o melhor é reduzir a dose do tradicional cafezinho.


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