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Quase metade das espécies migratórias do mundo está em declínio

Relatório da ONU mostra, ainda, que cerca de um quinto das 1.189 espécies vigiadas corre risco de extinção  

A baleia, mamífero marinho migratório, exige atenção especial, segundo o relatório

 

Texto Estação do Autor com DW/Folha de S.Paulo

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O primeiro relatório da ONU sobre espécies migratórias de animais selvagens, divulgado na segunda-feira (12), é alarmante. Quase metade das espécies migratórias do mundo está em risco. Mais de um quinto das 1.189 espécies vigiadas pela Organização das Nações Unidas está ameaçada de extinção.

Reportagem de Gudrun Heise para o site DW e publicada na Folha de S.Paulo (assinantes) revela dados do estudo apresentado numa conferência da Convenção sobre a Conservação das Espécies Migratórias de Animais Silvestres (CMS), realizada na cidade histórica de Samarcanda, no Uzbequistão.

Além de peixes, espécies migratórias selvagens incluem aves e morcegos, insetos, répteis e tartarugas marinhas. Mamíferos marinhos migratórios, como baleias e focas, assim como vários mamíferos terrestres, como antílopes e elefantes, também requerem proteção especial. Arnulf Köhncke, diretor de conservação de espécies do WWF da Alemanha, alerta para o avanço descontrolado rumo ao sexto evento de extinção em massa da história. Segundo ele, a natureza está numa crise profunda e sistêmica. Poluição ambiental, destruição do habitat, pesca excessiva e comércio ilegal de animais selvagens são apenas alguns dos impulsionadores da extinção de espécies.

As populações estão diminuindo para quase 44% das espécies listadas pela CMS, conhecida como Convenção de Bonn. A diretora executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Inger Andersen, declara que práticas humanas não sustentáveis estão colocando em risco o futuro dessas espécies que desempenham papel crucial como indicadoras de mudanças ambientais. Além disso, são fundamentais para manter o funcionamento e a capacidade de resistência dos complexos ecossistemas do planeta. Andersen defende também que a comunidade global deve usar os novos conhecimentos científicos sobre a situação das espécies migratórias para implementar ação concretas de proteção.


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