
Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
Texto Estação do Autor com Revista Galileu/Globo
Edição Scriptum
Diante dos desafios enfrentados pelas favelas cariocas no período pós-pandemia, um conjunto de iniciativas tem feito a diferença na vida de milhares de pessoas. A construção de cozinhas comunitárias, consultórios psicoterapêuticos para mulheres e cursos de formação de jovens comunicadores são apenas algumas das 90 ações analisadas em um estudo recente. Para compor o trabalho, pesquisadores analisaram informações de programas ligados ao Plano Integrado de Saúde nas Favelas, desenvolvido pela Fiocruz em parceria com a UFRJ, Uerj, PUC, IFF, UENF, Abrasco, SBPC e Alerj.
Reportagem publicada na revista Galileu Galilei (assinantes) destaca o impacto do plano implementado em 18 municípios do Rio de Janeiro. A iniciativa, conduzida por organizações sociais em parceria com instituições de ensino, unidades de saúde da família, policlínicas e postos de saúde tem transformado realidades. Segundo a Fiocruz, as ações já alcançaram 625 mil pessoas, evidenciando a importância de projetos multidisciplinares que fortalecem comunidades e promovem a saúde de forma efetiva.
Em um comunicado da Fiocruz, Lourdes Aguiar, vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da instituição, explica que a pesquisa destaca o caráter inovador do Plano Integrado de Saúde nas Favelas ao reunir instituições acadêmicas e de saúde pública, para a construção de uma plataforma, além de realizar as ações juntamente com a comunidade. Aguiar defende o modelo para ser adotado por várias áreas, além da saúde.