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Ritmo de concentração de renda aumenta, mostra relatório Oxfam 2025

No ano passado o mundo ganhou 204 novos bilionários e a velocidade do enriquecimento dos super-ricos aumentou três vezes

Surgiram 204 novos bilionários e a velocidade do enriquecimento dos super-ricos aumentou três vezes em relação a 2023.

 

 

Texto Estação do Autor com Agência Brasil

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O ano de 2025 não começa com boas notícias. A desigualdade na distribuição de riqueza no mundo continua a crescer, com os ricos ficando cada vez mais ricos. Relatório da organização não-governamental (ONG) internacional Oxfam, sobre concentração de renda e suas condições, mostra que o ritmo se acelerou. Surgiram 204 novos bilionários e a velocidade do enriquecimento dos super-ricos aumentou três vezes em relação a 2023.

Reportagem de Guilherme Jeronymo para a Agência Brasil traz detalhes do relatório que antecede o encontro anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, onde chefes de estado, representantes das principais economias do mundo, CEOs e lideranças da sociedade civil estarão reunidos a partir dessa segunda-feira (20).

Os bilionários, pouco mais de 2.900 pessoas, enriqueceram, em média, US$ 2 milhões por dia. Os dez mais ricos ganharam uma média US$ 100 milhões por dia. Alguém que receba um salário-mínimo no Brasil demoraria 109 anos para receber R$ 2 milhões e, pela cotação atual, 650 anos para receber US$ 2 milhões.

No ano passado, a previsão da Oxfam era de surgimento de um trilionário em uma década. Se as tendências atuais continuarem, emergirão cinco deles em dez anos. Enquanto isso, de acordo com o Banco Mundial, o número de pessoas que vivem na pobreza praticamente não mudou desde 1990. Ainda, conforme o documento, os 44% mais pobres do mundo vivem com menos de US$ 6,85 por dia.

Para efeito de comparação, o Produto Interno Bruto (PIB) Global, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), teve aumento de 3,2%, para uma população que a Organização das Nações Unidas (ONU) estima de oito bilhões de pessoas. Segundo o Banco Mundial, o PIB Global era de US$ 33,86 trilhões em 2000, e chegou aos US$ 106,7 trilhões em 2023, ainda que com diminuição dos índices de extrema pobreza, que eram 29,3% da população mundial em 2000 e são ainda 9% da população nos dados de 2023. A Oxfam destaca que os 10% mais ricos, por sua vez, detém 45% de toda a riqueza do mundo.

Dentre as propostas da Oxfam para resolver o problema, a mais relevante passa por reduzir radicalmente a desigualdade, estabelecendo metas globais e nacionais para isso. Acabar com a riqueza extrema pode ser um passo determinante para tornar o mundo mais justo.


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