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Startup nigeriana é reconhecida por desenvolver abrigos sustentáveis para refugiados

Estruturas usam materiais reciclados disponíveis no mercado – como alumínio, lona e peças plásticas produzidas em impressoras 3D

São abrigos modulares construídos com materiais reciclados e de fácil montagem.

 

 

 

Texto Estação do Autor com site Ciclo Vivo

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Guerras e conflitos, mudanças climáticas extremas e a fome continuam a expulsar milhões todos os dias de suas terras. A agência da ONU para os refugiados (ACNUR) estima que o número de pessoas forçadas a fugir de suas casas chegue aos 140 milhões em 2025, mantendo a tendência dos últimos 12 anos. Por causa disso, habitações de emergência bem projetadas são fundamentais para garantir condições seguras e dignas para esta população.

A startup nigeriana AllSpace ganhou destaque internacional com uma solução inovadora e sustentável. São abrigos modulares construídos com materiais reciclados e de fácil montagem. A iniciativa recebeu reconhecimento do programa Creatives for Our Future, da Fundação Swarovski, e foi premiada pelo Young Climate Prize, da organização The World Around.

Desenvolvidos pela arquiteta e fundadora da AllSpace, Blossom Eromsele, os abrigos têm design acessível, remetendo à arquitetura tradicional nigeriana. As estruturas utilizam materiais reciclados disponíveis no mercado, como alumínio, lona e peças plásticas produzidas em impressoras 3D. Em entrevista ao portal Dezeen, publicada no site CicloVivo, a arquiteta diz acreditar que a aceitação dos refugiados se deve a identificação com o formato arquitetônico que remete a uma extensão de suas casas.

Com custo estimado de US$ 120 por unidade, cada abrigo pode ser montado em cerca de quatro horas, com ventilação cruzada eficiente e durabilidade de até dois anos. Os módulos são alimentados por energia solar e em formato hexagonal, sobre plataformas de barro. O isolamento térmico é feito com lona dupla e grama seca. O projeto foi desenvolvido com foco em soluções de baixo custo e alto impacto para emergências humanitárias.

A proposta da fundadora da AllSpace se alinha a outras intervenções arquitetônicas para interferir em situação de crise, como o projeto do japonês Kengo Kuma para campos de refugiados afetados pelos terremotos da Turquia e Síria.


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