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Substâncias sintéticas mortais estão remodelando mercado de drogas

Facilidades na produção e no tráfico favorecem esse cenário: drogas sintéticas podem ser fabricadas e traficadas de forma fácil, com pouco conhecimento

 

Texto Estação do Autor com ONU News

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A disseminação de drogas sintéticas está atingindo níveis alarmantes, representando uma séria ameaça à saúde pública mundial. De acordo com informações reunidas no mais recente relatório do Conselho Internacional de Controle de Narcóticos (INCB na siga em inglês), a proliferação de substâncias sintéticas está remodelando o mercado internacional de drogas ilícitas.

Reportagem publicada no site ONU News traz a análise de especialistas mostrando como grupos criminosos estão explorando lacunas de regulamentação para gerar compostos químicos que causam grandes danos às pessoas. O INCB defende uma estratégia abrangente e coordenada para combater a fabricação, o tráfico e o consumo dessas drogas.

As facilidades na produção e no tráfico favorecem esse cenário. Drogas sintéticas podem ser fabricadas e traficadas de forma fácil, com pouco conhecimento técnico ou científico. Além disso, não necessitam de mão-de-obra ou terra para cultivo, ao contrário das drogas à base de plantas. Os traficantes podem mudar as táticas de produção, movimentação e marketing para manter os custos operacionais baixos e as margens de lucro elevadas, bem como para reduzir os riscos de interdição. Segundo o estudo, o mercado de drogas sintéticas na Europa deverá crescer por causa do déficit no fornecimento de heroína.

A fabricação, o tráfico e o consumo de anfetaminas aumentam no Oriente Médio e na África, onde há poucos programas de tratamento e reabilitação. A África continua gravemente afetada pelo tráfico, com aumento do consumo de cocaína por fazer parte do trajeto da droga rumo à Europa. Na União Europeia, apreensões de cocaína batem recordes pelo sexto ano.

Na América Central e no Caribe, o tráfico dificulta o desenvolvimento, enquanto na América do Norte a crise dos opioides continua sendo um sério desafio. O Peru registrou a primeira queda no cultivo de coca em oito anos, mas a Colômbia atingiu um recorde em 2023. No Leste e Sudeste Asiáticos, o mercado ilícito de drogas sintéticas segue em expansão.


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