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Superlaboratório Sirius vai analisar rochas do pré-sal em ‘condições reais’

Trabalho busca aperfeiçoar técnicas para obter mais precisão na interpretação de resultados durante a exploração dos recursos

 

 

A primeira imagem de microtomografia de raios X foi de uma rocha carbonática obtida na superfície da Terra, mas cuja composição é similar às rochas do pré-sal brasileiro.

 

Texto: Estação do Autor com g1

Edição: Scriptum

 

Considerado o principal projeto científico brasileiro, o Sirius será usado pela primeira vez para explorar amostras de rochas do pré-sal em condições de pressão e temperaturas que simulam as encontradas nos reservatórios de petróleo em território nacional. O superlaboratório de luz síncrotron de quarta geração atua como uma espécie de “raio X superpotente”, capaz de analisar diversos tipos de materiais em escalas de átomos e moléculas.

Financiado por uma multinacional de energia norueguesa, o projeto reúne cientistas do Centro de Estudos de Energia e Petróleo (Cepetro), da Unicamp, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que abriga o acelerador de partículas, e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Em reportagem de Fernando Evans para o g1, a pesquisadora líder na linha Mogno, do Sirius, Nathaly Archilha, afirma que amostras secas são comumente analisadas em outros síncrotrons pelo mundo. Entretanto, o setup experimental para simular condições de pré-sal brasileiro é único no planeta. Os reservatórios de petróleo estão localizados a uma profundidade de aproximadamente 7 mil metros.

De acordo com o CNPEM, a linha Mogno foi projetada para ser uma linha de luz líder mundial, de micro e nano imagem, usando raios X de alto brilho, que permitem que o material seja estudado em diferentes resoluções, além de obtenção de imagens 4D. A primeira imagem de microtomografia de raios X foi de uma rocha carbonática obtida na superfície da Terra, mas cuja composição é similar às rochas do pré-sal brasileiro.

Com previsão para durar quatro anos, o trabalho busca aperfeiçoar as técnicas de caracterização de rochas e da interação entre a rocha e o fluido para obter mais precisão na interpretação de resultados durante a exploração dos recursos.

A estação Sírius é considerada ideal para atender diferentes áreas, como geociência, biológicas, ciências de materiais, da agricultura, de alimentos, bem como engenharia civil, bioengenharia, pesquisas relacionadas a papel e madeira, química, paleontologia, arqueologia, e herança cultural.


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