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Tecnologia nacional garantirá saúde melhor a brasileiros

Centro de pesquisas em Campinas desenvolve equipamento mais barato para atender a todas as regiões do País

Expectativa é que as imagens obtidas pelo primeiro protótipo estejam disponíveis até o final deste ano.

 

 

Texto: Estação do Autor com Folha/UOL

Edição: Scriptum

 

A partir da tecnologia utilizada nos seus aceleradores de partículas, uma unidade do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), localizada em Campinas, interior de São Paulo, está empenhada em um projeto que, à primeira vista, parece inusitado: desenvolver um aparelho de ressonância magnética 100% nacional. A expectativa é que as imagens obtidas pelo primeiro protótipo estejam disponíveis até o final deste ano.

Além de viabilizar a fabricação desses complexos aparelhos médicos pela indústria nacional, o objetivo é que isso possa também derrubar os preços e permitir sua disseminação pelo país.

Em reportagem de Salvador Nogueira para a Folha de S.Paulo (assinantes) James Francisco Citadini, diretor-adjunto de tecnologia do CNPEM, explica que há um déficit desses equipamentos no Brasil. Segundo Citadini, levantamentos indicam que, em média, um cidadão que precisa de um exame precisa viajar 230 km. Como a maioria desses dispositivos está concentrada no eixo Rio-São Paulo, em muitos casos os deslocamentos são mais longos.

Organização social ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e voltada principalmente à pesquisa básica, o CNPEM não pretende entrar na área da saúde, mas potencializar a indústria e o desenvolvimento brasileiros ao reunir suas capacidades tecnológicas com as demandas do país.

Embora os aparelhos de ressonância magnética estejam disponíveis nos maiores hospitais e centros urbanos do país, há uma carência grande em nível nacional. São poucas as empresas fabricantes no mundo, o que faz com que os aparelhos custem bem caros, em média cerca de US$ 1 milhão cada.

O plano da organização é desenvolver tecnologia nacional com inovação voltada à demanda médica, como por exemplo um sistema de refrigeração que elimina o uso de hélio líquido, componente que encarece os aparelhos atuais.

Do laboratório ao hospital ainda há um longo percurso que pode demorar anos. Mas é assim que funciona o desenvolvimento tecnológico, e daí a necessidade de investimento constante e com visão de longo prazo, para que projetos como esse possam impactar positivamente na sociedade.


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