Pesquisar

tempo de leitura: 2 min salvar no browser

{ NÃO DEIXE DE LER }

The Economist: O crescimento exponencial da energia solar vai mudar o mundo

As células solares serão a maior fonte de energia elétrica em meados da década de 2030. Em 2040, poderão ser a maior fonte não apenas de eletricidade, mas de toda a energia

 

As células solares serão provavelmente a maior fonte de energia elétrica do planeta em meados da década de 2030.

 

 

Texto Estação do Autor com The Economist / O Estado de S.Paulo

Edição Scriptum

 

Há 70 anos, a empresa de pesquisa industrial e desenvolvimento científico Bell Labs, da AT&T, revelou uma nova tecnologia para transformar a luz solar em energia. O propósito da companhia telefônica era substituir as baterias que alimentavam equipamentos em locais inacessíveis. Assim, ao suprir a energia dos dispositivos com luz solar abriu-se a possibilidade de a ciência pavimentar o caminho para um futuro mais sustentável.

Hoje, os painéis solares ocupam uma área equivalente a cerca de metade do País de Gales e este ano fornecerão ao mundo cerca de 6% da sua eletricidade. Isso representa quase três vezes mais energia elétrica do que os Estados Unidos consumiam em 1954. Artigo do The Economist publicado pelo Estadão (assinantes) mostra a evolução do potencial da energia solar capaz de mudar o mundo.

As células solares serão provavelmente a maior fonte de energia elétrica do planeta em meados da década de 2030. Em 2040, poderão ser a maior fonte não apenas de eletricidade, mas de toda a energia. Seguindo as tendências atuais, o custo total da eletricidade que elas produzem promete ser menos da metade do preço da eletricidade mais barata atualmente disponível. Ainda que isto não detenha as mudanças climáticas, é uma possibilidade de desacelerar tal processo mais rapidamente.

Segundo a dinâmica da economia solar, conforme a produção acumulada de um bem manufaturado aumenta, os custos diminuem. Conforme os custos caem a demanda aumenta. Ao crescer a procura, a produção aumenta e os custos diminuem ainda mais. No entanto, esse ciclo não pode durar para sempre; a produção, a demanda ou ambas sempre acabam restritas. Nas transições energéticas anteriores (da madeira para o carvão, do carvão para o petróleo ou do petróleo para o gás) a eficiência da extração aumentou, mas acabou sendo compensada pelo custo de encontrar cada vez mais combustível.

Existem restrições como, por exemplo, a tendência das pessoas para viver fora do horário diurno, o que exige que a energia solar seja complementada com armazenamento e outras tecnologias. E a dificuldade de se eletrificar a indústria pesada, a aviação e o transporte de mercadorias. Já os benefícios são inúmeros. Entre eles estão o aumento da produtividade, possibilitando que a energia chegue há um número maior de pessoas ao redor do mundo. Além disso, a energia barata pode purificar a água e dessalinizá-la, alimentar o maquinário da inteligência artificial e tornar bilhões de casas e escritórios mais suportáveis nos verões que, nas próximas décadas, prometem ser cada vez mais quentes.


ˇ

Atenção!

Esta versão de navegador foi descontinuada e por isso não oferece suporte a todas as funcionalidades deste site.

Nós recomendamos a utilização dos navegadores Google Chrome, Mozilla Firefox ou Microsoft Edge.

Agradecemos a sua compreensão!